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Bruxelas quer impedir que a Rússia recupere recursos congelados por sanções

Comissão mantém uso de ativos russos congelados para financiar a Ucrânia, propondo empréstimo da UE ou de reparações, com veto a transferências diretas e resistência belga; ~136 bilhões de euros

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Manuel V. Gómez
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  • A União Europeia avalia usar ativos russos congelados, principalmente em Euroclear, para financiar a Ucrânia nos próximos dois anos.
  • A Comissão propôs duas opções: um empréstimo da UE com base no orçamento e um “empréstimo de reparações” garantido por saldos de ativos russos imobilizados.
  • Continua vedada a transferência direta dos ativos ao governo ucraniano; Bélgica expressa fortes preocupações com os riscos e a responsabilidade perante o país anfitrião de Euroclear.
  • A estimativa da UE para o apoio financeiro à Ucrânia é de cento e trinta e seis bilhões de euros nos próximos dois anos.
  • A proposta descreve salvaguardas para proteger Estados-membros e instituições financeiras, sem mencionar a transferência direta de ativos à Rússia.

A Comissão Europeia apresentou duas opções para financiar a Ucrânia usando ativos russos congelados. A primeira é um empréstimo da UE apoiado pelo orçamento, a segunda, um “empréstimo de reparações” que utilizaria saldos de ativos russos imobilizados. Em ambos os casos, não haverá transferência direta desses ativos para Kiev, mantendo veto a retornos a Moscou.

A proposta ocorre no contexto da continuação da guerra e da estagnação de um possível acordo de paz. A estimativa da União Europeia é de cerca de 136 bilhões de euros para os próximos dois anos para sustentar a defesa ucraniana e o funcionamento do Estado, incluindo salários e pensões.

Estrutura e salvaguardas

Segundo a Comissão, as soluções previstas buscam salvaguardas para evitar represálias ou expropriações, inclusive em jurisdições favoráveis a Moscou. A presidente Ursula von der Leyen ressaltou que as opções visam aumentar o custo da agressão russa sem abrir espaço para retorno dos ativos à Rússia.

As declarações enfatizam que as salvaguardas contemplam proteção aos Estados-membros e às instituições financeiras da UE. Em Bruxelas, a Bélgica expressou preocupações, argumentando que a proposta não mitiga suficientemente os riscos e que o país estaria exposto a consequências sem contrapartidas claras.

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