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Ibovespa deve subir com expectativa de juros menores, dizem analistas

Ibovespa atinge recorde pelo terceiro dia seguido; mercado já precifica cortes de juros no Brasil e nos EUA diante desaceleração econômica e volatilidade eleitoral

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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  • Ibovespa renovou recorde pelo terceiro dia seguido, fechando aos 164.455,61 pontos.
  • Investidores já precificam cortes de juros no Brasil e nos Estados Unidos, com sinal de desaceleração econômica e do mercado de trabalho.
  • Dados do PIB brasileiro mostram desaceleração, fortalecendo a expectativa de início de cortes de juros no curto prazo.
  • Analistas apontam possibilidade de início de cortes já em janeiro, com a Selic possivelmente chegando a 15% ao fim do ano.
  • A volatilidade eleitoral é considerada relevante para a curva de juros e fluxos de capital, com rotação de renda fixa para renda variável.

Nesta quinta-feira, o Ibovespa renovou recorde pelo terceiro dia seguido, fechando em alta de 1,67% aos 164.455,61 pontos. O movimento reflete a precificação de juros pelo mercado, com investidores buscando entender o timing de cortes no Brasil e nos EUA.

Dados de PIB divulgados hoje sinalizam desaceleração, fortalecendo a expectativa de cortes de juros no curto prazo. Analistas veem o início dos cortes já no primeiro semestre, com possibilidades de a Selic terminar o ano próximo de 15%.

Em discussão, a atuação do Copom diante de inflação sob controle e a necessidade de manter o câmbio estável, apontam para menor pressão sobre o crédito. A combinação de menor trapézio de juros e fluxo de capital favorece a rotação para renda variável.

A sustentabilidade do movimento depende, segundo especialistas, da percepção sobre o ciclo eleitoral e seus efeitos na curva de juros. Observam-se fluxos de recursos que migram de renda fixa para ações, especialmente em emergentes.

Perspectivas para juros e fluxos de capital

Rodolfo Margato, da XP, afirma que o cenário favorece cortes já em janeiro, defendendo que o PIB mais fraco embute menor pressão inflacionária. Juliana Inhasz, do Insper, aponta que a Selic pode fechar o ano em 15% devido a incertezas fiscais.

Gabriel Mollo, Daycoval Corretora, destaca a volatilidade eleitoral como fator de risco, mas não vê impedimento para a tendência de alta do Ibovespa diante da redução gradual da taxa de juros. José Faria Junior, da Wagner Investimentos, ressalta a atratividade de emergentes diante de fluxos globais.

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