- Mubadala, fundo soberano de Abu Dhabi, negocia comprar o controle do Will Bank com apoio da Mastercard e do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), com potencial aporte de capital e conversão de dívida em participação.
- O FGC cogita oferecer empréstimo à fintech e considerar a conversão de dívida em participação acionária; a Mastercard avalia alongar prazos de pagamento pelos serviços.
- As negociações estão em andamento e podem não resultar em acordo; as partes não comentaram oficialmente.
- O Will Bank segue sob regime especial de administração temporária do Banco Central e não há interrupção de suas atividades; a Laplace Finanças continua assessorando a venda.
- Dados financeiros relevantes: em dezembro de 2024 o Will Bank tinha R$ 7,1 bilhões em recebíveis de cartões e cerca de R$ 7,5 bilhões em depósitos; houve prejuízo de R$ 244,7 milhões no primeiro semestre.
O Mubadala, fundo soberano de Abu Dhabi, negocia comprar o controle do Will Bank com apoio da Mastercard e do FGC. O negócio pode incluir aporte de capital e empréstimo com conversão de dívida em participação acionária. As discussões ainda estão em andamento e podem não resultar em acordo.
A Mastercard avalia ampliar prazos de pagamento pelos serviços prestados pelo Will Bank, segundo fontes. O FGC analisa a possibilidade de conceder crédito à fintech, acompanhando a viabilidade do negócio para mitigar perdas.
Contexto atual
O Will Bank, fintech que atua com cartões Mastercard para clientes de baixa renda, foi adquirido pelo Banco Master em 2024. O Banco Central abriu processo de liquidação do Banco Master, mas o Will Bank não integra o processo de liquidação.
Ambiente regulatório e venda
O Will Bank permanece sob regime especial de administração temporária do BC, que busca manter operações estáveis e facilitar venda com aprovação do interventor. A Laplace Finanças continua assessorando a venda, conforme fontes próximas.
Desdobramentos e impactos
Em dezembro de 2024, o Will Bank tinha R$ 7,1 bilhões em recebíveis de cartões e cerca de R$ 7,5 bilhões em depósitos. Uma suspensão de serviços poderia prejudicar clientes e impactar a Mastercard. O banco registrou prejuízo de R$ 244,7 milhões no primeiro semestre deste ano.
Participantes e posições
Representantes do Will Bank e do FGC não comentaram; Mubadala e Mastercard não responderam imediatamente. A operação envolve avaliação de impactos para credores e consumidores, com decisões sujeitas a aprovação regulatória.