- Copom manteve a Selic em 15% ao ano nesta quarta-feira, pela quarta vez consecutiva, de forma unânime.
- A decisão segue a estratégia de convergência da inflação para a meta, mantendo o hiato do produto positivo.
- O BC trabalha com projeções de inflação acima de 3% para 2025–2028, mirando o horizonte de meio prazo, incluindo 2027.
- Economistas do mercado não esperavam cortes ainda para janeiro, conforme a ata e as projeções disponíveis.
- A ata reforça que a desaceleração da economia ajuda a conter a inflação e que mudanças na Selic demoram de seis a dezoito meses para surtir efeito.
O Copom decidiu nesta quarta-feira, 10, manter a Selic em 15% ao ano, em votação unânime. Esta é a quarta manutenção consecutiva da taxa.
O comunicado explica que a decisão é compatível com a convergência da inflação para a meta, mantendo o equilíbrio entre inflação, atividade econômica e pleno emprego no horizonte relevante.
A ata confirma hiato do produto positivo, indicando que a economia opera acima do seu potencial sem pressionar a inflação. Projeções de inflação para 2025–2028 permanecem acima da meta central de 3%.
A instituição destaca que a desaceleração da atividade faz parte da estratégia para conter a inflação, já que mudanças na Selic levam de seis a 18 meses para surtir efeito pleno.
No momento, o BC projeta a inflação para o segundo trimestre de 2027, mantendo o cenário de meio prazo. As expectativas de inflação do mercado para 2025–2028 são de 4,40%, 4,16%, 3,8% e 3,5%, respectivamente.
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