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Câmara aprova exclusão de verbas da Saúde e Educação no Arcabouço Fiscal

Projeto retira gastos temporários com saúde e educação financiados pelo Fundo Social dos limites do arcabouço fiscal, indo à sanção de Lula e retirando-os da meta fiscal

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
1 de 1 Deputados federais no plenário da Câmara dos Deputados — Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados
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  • A Câmara aprovou um projeto que retira, do arcabouço fiscal, gastos temporários com saúde e educação financiados pelo Fundo Social; o texto segue para a sanção do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
  • O Fundo Social recebe aportes de R$ 30 bilhões por ano; a lei de julho autorizou R$ 1,5 bilhão ao ano para educação e saúde nos próximos cinco anos, desde que fora do limite fiscal.
  • O autor do texto, deputado Isnaldo Bulhões, disse que o aumento de investimentos só faz sentido se ficar fora do arcabouço; o governo passaria a ter cerca de R$ 1,5 bilhão a mais para esses setores anualmente.
  • O Senado havia proposto alterações; a Câmara aceitou as mudanças, retirando do texto o trecho que tirava dos limites os empréstimos internacionais usados para comprar caças Gripen.
  • O projeto mantém que os aportes do Fundo Social ficam fora da meta fiscal; a projeção para 2025 é de déficit de R$ 73,5 bilhões.

A Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira (15) um projeto que tira do arcabouço fiscal gastos temporários com saúde e educação financiados com recursos do Fundo Social. A matéria segue para sanção presidencial.

O arcabouço fiscal substitui o antigo teto de gastos. A regra limita o crescimento das despesas públicas, com espaço para alta acima da inflação entre 0,6% e 2,5% ao ano.

Uma lei sancionada em julho autorizou destinar 5% dos recursos anuais do Fundo Social a educação pública e à saúde por cinco anos. Atualmente, esses gastos entram no cálculo do crescimento das despesas.

O autor da proposta é o deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL). Ele afirmou que os investimentos devem ficar fora do limite do arcabouço para fazer sentido.

O texto original previa excluir do arcabouço despesas financiadas com empréstimos internacionais. A oposição criticou o trecho, acusando favorecer o governo na compra de caças Gripen.

O relator, deputado José Priante (MDB-PA), acolheu as alterações aprovadas pelo Senado. O parecer manteve o objetivo de ampliar investimentos em saúde e educação.

Com as mudanças, ficou fora do texto o trecho sobre empréstimos internacionais. A defesa diz que a medida ajuda a destinar recursos a áreas sociais sem prejudicar o equilíbrio fiscal.

O Fundo Social recebe hoje cerca de R$ 30 bilhões por ano. Pela lei, esse montante garante R$ 1,5 bilhão anuais para educação e saúde nos próximos cinco anos.

O texto também retira esses investimentos do cálculo da meta fiscal do governo. A previsão de déficit para 2025 permanece em relatório oficial.

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