- O governo britânico anunciou um pacote de £120 milhões para a planta da Ineos em Grangemouth, na Escócia central, com apoio adicional de £30 milhões da empresa, para preservar 500 empregos de alto valor.
- O etileno produzido ali é vital para a fabricação de plásticos médicos, tratamento de água, além de setores aeroespacial e automotivo.
- O acordo será apresentado pelo chanceler Rachel Reeves e pelo secretário de negócios Peter Kyle; Keir Starmer afirmou que o investimento comprova compromisso do governo com o futuro da indústria no país.
- O anúncio ocorre em meio a críticas sobre a resposta a perdas de empregos anteriores em Grangemouth e ao fechamento da planta de etileno da ExxonMobil em Fife, que afetou centenas de vagas.
- Além disso, foram anunciados recentemente nearly £ 10 milhões para novas fábricas de químicos verdes em Grangemouth, com previsão de até 310 empregos até 2030, além de iniciativas como MiAlgae e Celtic Renewables.
O governo do Reino Unido anunciou apoio financeiro à planta de Grangemouth, no centro da Escócia, da empresa Ineos, de propriedade de Jim Ratcliffe. O pacote visa assegurar 500 empregos de alto valor e manter a cadeia de fornecimento de etileno usado na produção de plásticos médicos, tratamento de água, aeroespacial e automotivo. A medida foi apresentada pela chancelaria, pelo secretário de Comércio e pelo governo escocês.
O investimento, que inclui 120 milhões de libras, foi descrito como essencial para preservar a infraestrutura química do país e a capacidade industrial necessária para o futuro. Ratcliffe afirmou que o suporte governa protege empregos e a resiliência das cadeias produtivas nacionais.
O anúncio ocorreu nesta quarta-feira pela manhã, em evento próximo a Edimburgo, com a presença de Rachel Reeves e Peter Kyle. Segundo o governo, a decisão evita interrupções adicionais em uma área já sensível pela transição energética.
Críticas anteriores sobre a demora de ações para substituir empregos perdidos em Grangemouth, após o fechamento de um grande sítio da Ineos, também foram mencionadas em contexto político. Externamente, o governo vem enfrentando pressão por respostas a demissões recentes no setor de óleo e gás.
O cenário político para Scotland já é tenso, com pesquisas indicando resultados apertados nas próximas eleições ao Parlamento Escocês. Observa-se descontentamento com a condução econômica do governo federal, segundo analistas.
Além do apoio a Grangemouth, o governo informou about quase 10 milhões de libras para novas fábricas de químicos verdes na mesma região, prevendo até 310 empregos até 2030. Projetos incluem uma startup universitária e uma bio-refinaria local.
A startup MiAlgae planeja produzir ômega-3 para ração animal a partir de subprodutos de uísque, em uma nova unidade até a próxima primavera. Celtic Renewables abrirá uma bio-refinaria para produzir acetona, butanol e etanol de resíduos de uísque e agrícola.
Enquanto isso, Ratcliffe mantém participação minoritária no Manchester United desde 2024 e a Ineos tem enfrentado desafios no custo de energia. A empresa prevê cortes de centenas de empregos globais, sob pressão financeira e estratégias para manter competitividade.
O pacote de Grangemouth é visto como sinal de compromisso com a indústria britânica e com empregos locais. A ação ocorre em meio a debates sobre políticas energéticas, custos industriais e competitividade no setor petroquímico.
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