- O conselho da Petrobras aprovou a aquisição de 49,9% da Lightsource bp Brasil, unidade brasileira do braço de energia solar da BP, em reunião nesta terça-feira (16).
- A operação representa o primeiro investimento da estatal em renováveis, alinhado ao plano de investimentos de cinco anos, que prevê atuação como sócia minoritária em joint-ventures de energias renováveis.
- A Lightsource bp Brasil desenvolve, financia e opera projetos solares em diversos países, com foco crescente em armazenamento de energia em baterias.
- A BP investiu na Lightsource pela primeira vez em 2017, com participação de 43%, e passou a controlar a empresa em 2023; busca parceiros para a unidade.
- A CEO da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou que a empresa tem um projeto de transição energética aprovado até o fim de 2025; a BP não comentou.
A Petrobras planeja adquirir 49,9% da Lightsource bp Brasil, unidade brasileira do braço de energia solar e baterias da BP. A operação marcaria o primeiro investimento da estatal em renováveis, segundo pessoas familiarizadas com o assunto.
O negócio está alinhado ao plano de investimentos de cinco anos da Petrobras, divulgado em novembro, que prevê atuação em etanol, biodiesel, biometano e solar por meio de participação minoritária em joint-ventures. O conselho da empresa aprovou a proposta na reunião desta terça-feira, 16.
A BP, por meio da Lightsource bp, busca parceiros para a unidade brasileira, enquanto transfere o foco da própria vender de renováveis para petróleo e gás. A Lightsource desenvolve, financia e opera projetos solares em diversos países, com foco crescente em armazenamento de energia em baterias.
Contexto estratégico da operação
— A Lightsource bp Brasil é vista como peça-chave na diversificação da BP no Brasil, país com forte demanda por energia renovável. A participação da Petrobras, se confirmada, ampliaria o portfólio de fontes limpas da estatal.
Histórico da Lightsource no grupo BP
— A BP investiu na Lightsource pela primeira vez em 2017, com participação de 43% por US$ 200 milhões e passou a controlar a sociedade em 2023. O acordo pode indicar novo caminho para a empresa britânica no Brasil.
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