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Economistas de ponta pedem suspensão de pagamentos da dívida do Sri Lanka após ciclone Ditwah

Grupo de cento e vinte economistas pede suspensão imediata de pagamentos externos da Sri Lanka e nova reestruturação diante do ciclone Ditwah

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
A man works to clear mud away from buses in the village of Maspanna, in Sri Lanka’s Uva province, after last month’s cyclone.
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  • Grupo de 120 economistas, incluindo Joseph Stiglitz, pede suspensão imediata dos pagamentos externos e uma nova reestruturação da dívida do Sri Lanka, diante dos danos do ciclone Ditwah.
  • O Sri Lanka reestruturou US$ 9 bilhões de dívida no ano passado depois de default em 2022; antes do ciclone, os pagamentos anuais respondem por cerca de 25 por cento das receitas do governo.
  • O governo solicitou US$ 200 milhões ao Fundo Monetário Internacional (FMI) para enfrentar a crise; desembolso típico do instrumento de financiamento rápido ocorre em três a cinco anos.
  • Os signatários alertam que o choque econômico causado pelo ciclone pode consumir todo o espaço fiscal disponível e pedem uma nova reestruturação que garanta sustentabilidade da dívida.
  • O ciclone Ditwah deixou mais de 600 mortos e centenas de milhares de casas destruídas; pesquisadores associam intensificação de eventos climáticos ao aquecimento global.

Um grupo de 120 economistas, entre eles o ganhador do Nobel Joseph Stiglitz, pediu a suspensão imediata dos pagamentos externos da dívida de Sri Lanka e uma nova reestruturação, diante dos impactos do ciclone Ditwah e de danos generalizados.

Eles argumentam que a calamidade destruiu infraestrutura, empregos e setores-chave da economia, exigindo espaço fiscal adicional que a atual reforma da dívida não comporta. O grupo alerta que empréstimos externos, incluídos os do FMI, podem ampliar o choque fiscal.

Antes do ciclone, as parcelas de dívida respondam por 25% das receitas do governo, um nível elevado. Sri Lanka já reestruturou US$ 9 bilhões da dívida no ano passado, após o default de 2022, com negociações entre o governo e credores.

O governo informou ter solicitado um empréstimo emergencial de US$ 200 milhões ao FMI para enfrentar a crise imediata. O financiamento deve apoiar medidas de resposta à calamidade e à recuperação, com prazos de pagamento ainda a definir.

O ciclone deixou mais de 600 mortos e centenas de milhares de casas destruídas em todo o país. Organizações de defesa e cientistas apontam que mudanças climáticas agravaram enchentes e deslizamentos, elevando os custos de reconstrução.

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