- Ativa Investimentos lança vertical de serviços “as a service” para entrantes no mercado, com cerca de dez parceiros B2B, incluindo Revolut.
- A oferta abrange licenças regulatórias, onboarding, know your client, gestão de risco e custódia, com expansão prevista para criptoativos e tokenização.
- A diretora Juliana Figueiredo diz que a solução facilita a entrada de fintechs no Brasil, dando rapidez comparada a desenvolvimento próprio.
- O BC tem permitido novas frentes de atuação em ativos virtuais, o que, segundo a executiva, amplia oportunidades para a Ativa atender empresas em fases iniciais de entrada no mercado.
- Diferencial da Ativa é sua longa atuação independente (40 anos) e a prática de infraestrutura regulatória em “chão de fábrica”, evitando conflitos de interesse.
A Ativa Investimentos, corretora com 40 anos de atuação, lançou uma vertical de serviços “as a service” para entrantes no mercado. A iniciativa envolve cerca de dez parceiros B2B, incluindo a fintech britânica Revolut, e amplia atuação em licenças regulatórias, onboarding, KYC, risco e custódia.
A nova linha de negócios busca atender fintechs brasileiras e estrangeiras que precisam cumprir exigências regulatórias no Brasil com maior rapidez. A executiva Juliana Figueiredo afirma que a solução permite entrar ou expandir no mercado sem desenvolver produtos do zero.
Segundo Figueiredo, o objetivo é oferecer não apenas tecnologia, mas também suporte regulatório, facilitando a obtenção de licenças e certificações. A Ativa já atuava indiretamente nesse campo, mas agora consolida a oferta como uma vertical própria.
A solução contempla onboarding, identificação do cliente, definição de perfil de risco, prevenção à lavagem de dinheiro e custódia. A executiva ressalta que a plataforma é pensada para ser adotada por diferentes clientes, com menor time to market.
Entre os diferenciais está a experiência da Ativa como corretora independente, sem ligação a grandes grupos, o que, segundo a empresa, reduz conflitos de interesse. A atuação visa estabelecer uma ponte entre entrantes e clientes no Brasil.
Expansão e oportunidades
A diretora afirma que, com a nova regulamentação do Banco Central sobre serviços de ativos virtuais, surgem oportunidades para tokenização, stablecoins e ativos digitais. A Ativa enxerga potencial para atender empresas globais interessadas no mercado brasileiro.
O projeto recebeu recursos para desenvolvimento tecnológico, sem que a empresa detalhe valores. A meta é oferecer uma infraestrutura pronta para diferentes entrantes, acelerando a entrada no mercado sem personalizações excessivas.
A Ativa planeja ampliar a carteira de clientes internacionais, mantendo o foco em criptoativos e tokenização, conforme a regulatória brasileira evolui. A empresa sinaliza que o modelo pode ser aplicado a diversos setores financeiros.
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