- Em novembro, a Tesla vendeu 12,130 carros na UE, frente a 18,430 em novembro de 2024, reduzindo a participação de mercado de 2,1% para 1,4%.
- BYD registrou 42,500 veículos, quase triplicando as vendas, enquanto SAIC atingiu 217,000 unidades.
- Hybridos representaram 44% das vendas, com aumento de participação no mix impulsionado pela procura por modelos com motor de combustão e conectados a pontos de recarga.
- A União Europeia confirmou, na prática, que até 2035 até 10% das vendas de carros podem ter motores de combustão interna, em medida para flexibilizar metas de emissões.
- As vendas de carros totalmente elétricos na UE passaram a representar 18,8% do mercado, totalizando 2,3 milhões de unidades nos primeiros 11 meses do ano.
Em novembro, a Tesla vendeu 12.130 carros na União Europeia, queda em relação aos 18.430 de novembro de 2024. A participação de mercado caiu de 2,1% para 1,4%, segundo a Acea, associação dos fabricantes. BYD registrou 42.500 unidades, quase triplicando o desempenho anterior, e SAIC atingiu 217.000 vendas.
A queda da Tesla ocorre em meio a um cenário de demanda fraca para a marca na UE, com a participação de mercado recuando e concorrentes chineses ganhando espaço. Os números refletem dados consolidados pela Acea, baseados em registros de emplacamentos de novas cars.
Na prática, os carros híbridos responderam por 44% das vendas, com fabricantes europeus pressionando para ampliar esse mix. A presença de híbridos acontece em meio a debates regulatórios sobre metas de emissões e uma possível flexibilização de metas de veículos puramente elétricos.
Desempenho por fabricante e segmento
Ainda que os elétricos puros mantenham participação relevante, a fatia de BEVs no mercado europeu somou 18,8% no ano até novembro, com 2,3 milhões de unidades. O avanço ocorre mesmo diante das dificuldades da Tesla, a única marca 100% elétrica entre as grandes registradas pela Acea.
Entretanto, o mercado europeu total de novas vendas subiu 1,4% no período anual, atingindo 12,1 milhões de veículos nos primeiros 11 meses, incluindo o Espaço Econômico Europeu, Reino Unido e a zona de livre comércio. A variação ressalta a percepção de recuperação, mesmo com a desaceleração da Tesla.
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