- O Boxing Day no Reino Unido deve movimentar 3,8 bilhões de libras, 2% a mais que no ano passado, com as vendas online puxando o crescimento.
- As compras pela internet devem crescer mais rápido, enquanto as ruas de shopping também ganham impulso com descontos pós‑Natal; as vendas físicas ficam em alta de cerca de 1,5%.
- Estima‑se que 23 milhões de pessoas comprarão online logo após abrir os presentes, 500 mil a mais que no ano anterior.
- Durante o período de seis semanas do Natal, o valor das vendas deve avançar 3,2%, mas o volume deve cair 0,3%, indicando mais gasto por item.
- Cerca de 44% dos consumidores pretendem ir às ruas a partir do Boxing Day; muitos descontos começaram já na véspera de Natal.
UK esperam gastar £3,8 bilhões neste Boxing Day, 2% a mais que no ano passado, com o crescimento concentrado no varejo online, segundo dados analisados pela GlobalData para o VoucherCodes.co.uk.
As vendas em dia de Boxing Day devem aumentar 1,5% em shoppings, centros comerciais e ruas, ante o ano anterior, conforme a British Retail Consortium. Ainda assim, o ritmo de inflação de preços é menor, em torno de 0,6%.
A online é a principal força do dia, superando as lojas físicas. A GlobalData aponta alta de até 3,4% nas vendas online, com grande parte da demanda vindas de consumidores que procuram barganhas após o Natal.
Para analistas, o Boxing Day pode ter ganho nesta edição por um Black Friday mais fraco neste ano. Segundo Kien Tan, da PwC, ainda há quem busque promoções, mantendo o dia como uma instituição britânica de descontos.
Compradores devem manter o foco em itens para casa e eletroeletrônicos, com o e-commerce impulsionando esse perfil de consumo, especialmente entre pessoas de meia-idade. O comportamento reflete recuperação gradual do setor após o pico da pandemia.
Estimativas indicam que o período de compras de fim de ano pode manter o volume de vendas estável, ainda que o valor total suba frente a 2023, com inflação pressionando os preços ao consumidor.
Até o Boxing Day, ainda há promoções de Natal em vigor. Varejistas lançaram descontos desde a véspera, impulsionando visitas online e presenciais em diferentes formatos de varejo.
Dados da MRI mostram que 44% dos consumidores planejam visitar ruas comerciais a partir de Boxing Day, 29% devem ir a parques de lojas e 22% a grandes centros. Ainda, a taxa de público em cidades caiu em comparação ao ano passado.
Desafios logísticos seguem presentes. Algumas grandes redes, como John Lewis, Aldi, Poundland, B&Q, Next e lojas maiores da Marks & Spencer, permanecem fechadas no Boxing Day, o que pode influenciar o fluxo de pessoas e o volume de vendas.
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