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Varejistas investem mais em lojas físicas, segundo dados do Reino Unido

Varejo físico volta a atrair capital: centros comerciais e supermercados lideram a recuperação, com retornos de até 10,2% e expectativa de 9,5% para o próximo ano

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
The outside of the new Harvey Norman store at the Merry Hill shopping centre near Dudley
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  • Comerciantes e investidores estão redirecionando recursos de volta para lojas físicas, com centros comerciais e supermercados liderando a retomada.
  • Retorno agregado dos imóveis comerciais atingiu 9,2% no ano até setembro, na frente de industrial (9,1%) e escritórios (3,2%).
  • Centros comerciais e lojas de alimentação foram os dois melhores ativos, com retorno de 10,2% cada.
  • A projeção para 2026 é de retorno de 9,5% no varejo imobiliário, com demanda elevada apesar da oferta limitada.
  • A taxa de vacância de lojas registrou 13,5% no país, menor nível desde 2020, com maior volume de transações de venda e arrendamento na segunda metade de 2025.

No Reino Unido, lojistas e investidores estão alocando mais capital em lojas físicas, marcando uma recuperação do varejo tradicional. Centros comerciais e redes de alimentação lideram esse movimento, segundo a Knight Frank.

O grupo de imóveis aponta que o desempenho do varejo supera outros setores do uso comercial neste ano. O retorno agregado de 9,2% até setembro fica próximo, ou acima, de propriedades industriais (9,1%) e bem acima de escritórios (3,2%).

Centros de compras e lojas de alimentação aparecem como as melhores classificadas, com crescimento de retornos de 10,2% cada. A tendência é buscar novas formas de atrair visitantes, incluindo atividades como experiências e, em alguns casos, atividades de alto risco, como tirolesas.

Recuperação do varejo físico

Centros maiores têm ido bem, mas shoppings menores enfrentam desafios pela preferência de redes por unidades mais robustas. A Knight Frank acompanha mudanças de dono e operações, com operações de venda e leaseback ganhando espaço no mercado.

No geral, o mercado de ativos de varejo no Reino Unido recebeu cerca de £5,8 bilhões em 2025, queda de 17% frente ao ano anterior, porém com recuperação de cota na segunda metade do ano. A expectativa é de que os retornos cheguem a 9,5% em 2026.

Movimentações de grandes players

A Landsec, propietária de centros como Bluewater, sinalizou foco na compra de ativos de varejo nos próximos 12 a 18 meses, após vender escritórios no intervalo. Já a British Land mantém foco em campus de escritórios em Londres e parques comerciais, com desempenhos mistos entre segmentos.

Merry Hill, no Midlands, segue em processo de venda sob gestão da Knight Frank, com avaliação de cerca de £300 milhões. Bagagem de novas aquisições e negociações seguem em curso para o setor, em meio a uma demanda de investidores superior à oferta.

Perspectivas para 2026

A Knight Frank aponta que o fluxo de demanda por varejo está acima do retorno de oferta, com boa liquidez para ativos de qualidade. A previsão é de volumes de investimento em patamar próximo ao observado anteriormente, conforme o varejo físico retoma protagonismo.

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