- Pesquisas mostram que apps de namoro como Tinder, Hinge, Grindr e Bumble ganham uso para networking e busca de emprego, com usuários buscando indicações, entrevistas ou oportunidades.
- A jovem Tiffany Chau, de 20 anos, usou o Hinge para se conectar com pessoas que pudessem indicar estágios, chegando a uma festa de Halloween para fazer networking.
- Estudos apontam que a procura por vagas online está defasada: IA filtra currículos, sistemas de correspondência sobrecarregam, e muitos candidatos buscam contato direto com gerentes.
- As taxas de desemprego nos Estados Unidos subiram a 4,6 por cento em vinte e cinco, com 2,9 por cento para quem tem bacharelado, ante 2,5 por cento há um ano.
- Empresas de apps de namoro destacam que o uso para fins profissionais não é foco principal; plataformas apontam que convivência entre namoro e networking pode ocorrer, embora não seja o objetivo principal.
A utilização de apps de namoro para fins profissionais cresce entre usuários que buscam indicações, entrevistas e oportunidades de trabalho. Tiffany Chau, 20, do California College of the Arts, conectou-se via Hinge para conseguir um estágio de verão em design de produtos.
A ideia é ampliar a rede de contatos. Chau afirma tratar apps de namoro como plataformas de networking, semelhantes ao Instagram ou LinkedIn. O movimento acontece entre trabalhadores que sentem falhas na busca tradicional por emprego.
Pesquisas públicas apontam que a procura por empregos online está aquecida pela automação e pela IA, que filtram currículos e sobrecarregam sistemas de correspondência. O objetivo é alcançar gerentes de contratação presencialmente, quando possível.
Dados de 2025 mostram alta na taxa de desemprego nos EUA, chegando a 4,6% no agregado. Entre trabalhadores com diploma de bacharel, a taxa subiu de 2,5% para 2,9% em um ano, conforme o Bureau of Labor Statistics.
Cerca de um terço dos usuários de apps de namoro nos EUA já buscaram parceiros com objetivos profissionais, segundo uma pesquisa com 2.200 entrevistados, realizada pelo ResumeBuilder.com. Dois terços buscavam pessoas em empregadores desejados.
A galera de tecnologia também participa. Alex Xiao, 18, da UC Berkeley, diz ter recebido pedidos de ajuda para vagas de trabalho em conversas iniciadas por meio de redes de relacionamentos.
Empresas de encontros observam o movimento. O Grindr afirma que, embora seja voltado ao público LGBTQ, muitos usuários já exploram expansão de rede para fins profissionais, mantendo o foco no relacionamento.
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