- Bitwise protocolou 11 filings de ETFs de estratégia junto à SEC no dia 30 de dezembro, visando exposição a tokens com até sessenta por cento em holdings diretas e pelo menos quarenta por cento em ETPs europeus, com negociação na NYSE Arca.
- A estrutura prevê até oitenta por cento de exposição a tokens, ETPs e derivativos, com criação e resgate principalmente em dinheiro e possível uso de até vinte e cinco por cento em subsidiárias no Caribe para fins fiscais.
- Os ETFs cobrem várias redes, como AAVE (em estratégia de lending), UNI (Uniswap), NEAR, SUI, STRK (Starknet), ZEC (Zcash), TAO (Bittensor), ENA (Ethena), Canton Network, Hyperliquid e TRON.
- O objetivo é combinar holdings diretas com ETPs europeus que rastreiam o desempenho dos tokens, sob padrões de listagem genéricos da SEC anunciados em outubro de 2025.
- Bitwise opera com gestão responsável pela Bitwise Investment Manager, com custódia de ativos digitais por Coinbase Custody Trust Company e BitGo Europe, e previsão de entrada em vigor aproximadamente setenta e cinco dias após o filing.
Bitwise enviou 11 registros de ETFs de estratégia ao SEC no último dia de 2024, buscando ampliar sua linha de produtos em criptomoedas. A ação marca um dos maiores lançamentos únicos de ETFs de criptos na indústria, com negociação prevista na NYSE Arca.
Os fundos visam governance, utilidade e tokens nativos de diversos protocolos, combinando holdings diretos com ETPs europeus. A estrutura permite até 60% em ativos diretos e pelo menos 40% em ETPs listados na Europa.
Bitwise Funds Trust lidera os filings, que devem tornar-se efetivos cerca de 75 dias após a apresentação. A gestão envolve nomes como Jennifer Thornton, Daniela Padilla e Gayatri Choudhury. Custódia fica com grandes instituições.
Estrutura de investimento e temas visados
As 11 estratégias cobrem protocolos como AAVE, UNI, NEAR, SUI, STRK, ZEC, TAO, ENA, Canton, Hyperliquid e TRON. A exposição pode chegar a 80% em tokens, ETPs e derivados, com criação e resgate majoritariamente em dinheiro.
A operação prevê até 25% em subsidiárias no Caribe para fins fiscais, mantendo 80% de exposição total aos ativos-alvo. Reguladores permitem essa flexibilidade para acesso a derivados.
Contexto regulatório e riscos
A aprovação segue padrões genéricos de listagem de ETFs de cripto anunciados pela SEC em 2025, que reduziram barreiras de aprovação. Reguladores ainda discutem se tokens são valores mobiliários ou commodities.
Afiliação institucional inclui Bank of New York Mellon na administração, enquanto custódia de ativos digitais fica a cargo da Coinbase Custody Trust Company e da BitGo Europe. Taxas e detalhes de percentual não foram divulgados.
Observações sobre o mercado e o impacto
A Bitwise intensifica a oferta de ETFs de cripto após lançamentos recentes, como o Dogecoin ETF. A tendência reflete interesse institucional crescente e mudanças estruturais no ecossistema de investimentos em ativos digitais.
Especialistas apontam que os fundos tendem a enfrentar volatilidade e complexidade de valuation, além de riscos regulatórios entre jurisdições. A segmentação por cadeias específicas visa diversificar o portfólio institucional.
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