- A deputada Luciene Cavalcante acionou a Advocacia Geral da União (AGU) e a Procuradoria Geral da República (PGR) contra o deputado Nikolas Ferreira.
- A ação é em resposta a declarações de Ferreira, que afirmou que professores exibem vídeos pornográficos em sala de aula.
- Luciene considera as falas caluniosas e difamatórias, além de incitarem violência contra educadores.
- Ela pede providências legais contra Ferreira e campanhas de conscientização sobre o respeito aos educadores.
- A deputada destaca a importância de proteger a integridade dos educadores e garantir um ambiente seguro nas escolas.
A deputada Luciene Cavalcante (PSOL-SP) acionou a Advocacia Geral da União (AGU) e a Procuradoria Geral da República (PGR) contra o deputado Nikolas Ferreira. A ação se deve a declarações do parlamentar, que sugeriu que professores estariam exibindo vídeos pornográficos em sala de aula. As falas foram feitas durante um programa da Jovem Pan e, segundo Luciene, são caluniosas e difamatórias, além de incitarem a violência contra educadores.
Cavalcante argumenta que as declarações de Nikolas Ferreira extrapolam os limites da liberdade de expressão e configuram crimes contra a honra. A deputada destacou que tais afirmações podem deslegitimar o trabalho dos educadores e disseminar informações falsas sobre o ambiente escolar. Essas declarações podem influenciar indivíduos extremistas, potencialmente motivando atos de violência nas escolas.
No documento enviado à AGU e à PGR, a deputada pede que sejam tomadas providências legais contra Ferreira, incluindo a reparação dos danos à imagem da educação. Além disso, solicita a instauração de um procedimento para apurar a prática de crimes e incitação à violência. Luciene também recorreu aos ministérios da Justiça, da Educação e dos Direitos Humanos, pedindo campanhas de conscientização sobre o respeito aos educadores e medidas para fortalecer a segurança nas escolas.
A deputada enfatiza que é fundamental proteger a integridade dos educadores e garantir um ambiente seguro para o aprendizado. A situação ocorre em um contexto de crescente preocupação com a segurança nas instituições de ensino em todo o país.