- O Ministério da Saúde lançou o Curso de Especialização em Enfermagem Obstétrica da Rede Alyne, com a aula inaugural em 6 de novembro de 2025, em Brasília, para fortalecer a formação na área e reduzir a mortalidade materna e neonatal.
- O processo seletivo teve 3.814 inscrições, resultando na aprovação de 730 candidatos de diversas regiões, com 38 instituições parceiras e 750 vagas presenciais distribuídas em várias sedes, abertas a enfermeiros com pelo menos um ano de experiência.
- O investimento total é de R$ 17 milhões, e a formação tem carga horária de 720 horas, ao longo de 16 meses, integrando ensino e prática com foco em direitos reprodutivos.
- A Rede Alyne, criada em 2024 para substituir a Rede Cegonha, busca reduzir a mortalidade materna em 25% e a mortalidade de mulheres negras em 50% até 2027.
- O secretário da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Felipe Proenço, ressaltou a importância de profissionais qualificados, e a coordenadora Kleide Ventura informou que o edital para vagas não ocupadas será divulgado posteriormente.
O Ministério da Saúde lançou o Curso de Especialização em Enfermagem Obstétrica da Rede Alyne, com o objetivo de fortalecer a formação de profissionais nessa área. A aula inaugural ocorreu no dia 6 de novembro de 2025, em Brasília, e contou com a presença de autoridades do setor. Esta iniciativa surge em um contexto de preocupação com a redução da mortalidade materna e neonatal no Brasil.
O processo seletivo atraiu 3.814 inscrições, resultando na aprovação de 730 candidatos de diversas regiões do país. O investimento total na formação é de R$ 17 milhões, com 38 instituições parceiras. Estão disponíveis 750 vagas presenciais em várias sedes, voltadas a enfermeiros com pelo menos um ano de experiência na atenção à saúde das mulheres.
Objetivos da Rede Alyne
A Rede Alyne, criada em 2024, visa substituir a Rede Cegonha e tem como meta reduzir a mortalidade materna em 25% e a mortalidade de mulheres negras em 50% até 2027. A formação proposta pelo curso tem uma carga horária de 720 horas, distribuídas ao longo de 16 meses, e busca integrar ensino e prática, além de promover direitos reprodutivos.
O secretário da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), Felipe Proenço, destacou a importância de profissionais qualificados no enfrentamento das questões históricas do cuidado materno-infantil. Ele enfatizou que o curso é um passo decisivo para melhorar a qualidade do atendimento obstétrico no Sistema Único de Saúde (SUS).
Expectativas e Desafios
Kleide Ventura, coordenadora do curso, ressaltou que a formação é parte de uma agenda nacional para transformar a prática de cuidado. O novo edital para preencher vagas não ocupadas será divulgado posteriormente. A expectativa é que os alunos se dediquem intensamente, reconhecendo a responsabilidade de mudar a cultura do cuidado obstétrico no Brasil.