- O governo Lula vai conceder uma homenagem póstuma a Luiz Carlos Cancellier, ex-reitor da UFSC, na sexta-feira, 14 de novembro, no Palácio do Itamaraty, em Brasília.
- A cerimônia prevê a entrega da Medalha da Ordem Nacional do Mérito Educativo, reconhecendo serviços à educação.
- Cancellier foi preso em setembro de 2017 durante a operação da Polícia Federal chamada “Ouvidos Moucos”; após a prisão, foi solto, mas proibido de retornar ao campus.
- Dezenove dias após a prisão, ele cometeu suicídio, deixando um bilhete que expressava angústia.
- A investigação não comprovou participação dele em desvios; em dois mil e vinte e dois, o jornalista Paulo Markun afirmou que o Tribunal de Contas da União identificou irregularidades em apenas 3% dos oitenta milhões de reais inicialmente citados, e que a gestão dele não teve envolvimento significativo.
O governo Lula prestará uma homenagem póstuma ao ex-reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Luiz Carlos Cancellier, na próxima sexta-feira, 14 de novembro. A cerimônia ocorrerá no Palácio do Itamaraty, em Brasília, e incluirá a entrega da Medalha da Ordem Nacional do Mérito Educativo, reconhecendo seus serviços à educação.
Cancellier foi preso em setembro de 2017 durante a operação da Polícia Federal chamada “Ouvidos Moucos”, que investigou supostas irregularidades na universidade. Embora tenha sido solto no dia seguinte, ele foi proibido de retornar ao campus. Nineteen dias após sua prisão, Cancellier cometeu suicídio, deixando um bilhete que expressava sua angústia: “A minha morte foi decretada quando fui banido da universidade!!!”.
A investigação não conseguiu provar a participação de Cancellier em desvios de recursos. Em 2022, o jornalista Paulo Markun, autor do livro “Recurso Final”, comentou sobre a gravidade das alegações feitas pela PF. Ele afirmou que o Tribunal de Contas da União identificou irregularidades em apenas 3% dos 80 milhões de reais inicialmente mencionados, e que a gestão de Cancellier não teve envolvimento significativo.
A homenagem do governo Lula representa um reconhecimento tardio e importante da trajetória de Cancellier, marcada por controvérsias e tragédias. A entrega da medalha destaca a necessidade de reflexão sobre os impactos das ações judiciais e midiáticas na vida de pessoas públicas.