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Origem dos nomes das notas Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si é revelada

Guido d’Arezzo cria pauta de quatro linhas e o solfejo Ut–Re–Mi–Fa–Sol–La; Do substitui Ut; Si vem de Anselmo de Flandres; inglês usa ABC

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
(trigga/Getty Images)
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  • No início da Idade Média, a música era predominantemente vocal; Guido d’Arezzo criou a solmização Ut-Re-Mi-Fa-Sol-La e uma pauta para visualizar alturas, substituindo as neumas que apenas indicavam direção melódica.
  • No século XVII, Giovanni Battista Doni substituiu Ut por Dó, para facilitar a leitura da partitura.
  • Anselmo de Flandres introduziu a sétima nota Si, usando as iniciais de um hino; em países de língua inglesa, Si passou a ser Ti para manter consoantes iniciais diferentes.
  • A notação varia globalmente: em muitos países de língua espanhola e portuguesa utiliza-se o sistema Dó-Ré-Mi; nos Estados Unidos e no Reino Unido utiliza-se A-B-C-D-E-F-G.
  • Existem sistemas de notação não ocidentais, como kepatihan (javanesa), sargam (indiano) e jianpu (chinês), todos com a função de facilitar a comunicação musical.

No início da Idade Média, a música era predominantemente vocal e a teoria musical se desenvolvia nas igrejas, servindo à fé cristã. A preservação dos cantos religiosos dependia da memória dos cantores, o que tornava difícil a transmissão do conhecimento musical. Para solucionar esse problema, o monge beneditino Guido d’Arezzo (992-1050) introduziu inovações significativas na notação musical.

D’Arezzo criou a solmização, um método que associava notas musicais a sílabas, utilizando a sequência Ut-Re-Mi-Fa-Sol-La. Ele implementou uma pauta de linhas horizontais que permitia a visualização da altura das notas, facilitando o aprendizado do canto. A notação anterior, chamada de neumas, apenas indicava a direção melódica, sem especificar a altura exata.

Mudanças na Notação Musical

No século 17, o teórico musical Giovanni Battista Doni substituiu “Ut” por “Dó”, acreditando que isso tornaria a leitura mais fácil. Posteriormente, Anselmo de Flandres introduziu a sétima nota, Si, utilizando as iniciais das palavras finais de um hino. Em países de língua inglesa, “Si” foi trocado por “Ti” para garantir que todas as sílabas começassem com consoantes diferentes.

O sistema de notação musical varia globalmente. Enquanto a maioria dos países de língua espanhola e portuguesa utiliza o sistema Dó-Ré-Mi, países como os Estados Unidos e o Reino Unido adotam a notação A-B-C-D-E-F-G. Essa diversidade reflete a riqueza da teoria musical e sua evolução ao longo dos séculos.

Sistemas de Notação Alternativos

Além do sistema ocidental, existem outros métodos de notação, como a notação javanesa (kepatihan), a indiana (sargam) e a chinesa (jianpu). Todos esses sistemas compartilham a mesma função básica: facilitar a comunicação musical, cada um com suas particularidades.

A evolução da notação musical, desde a época de Guido d’Arezzo até os dias atuais, demonstra a importância da adaptação e inovação na música. A notação não apenas preserva a tradição musical, mas também a torna acessível a novas gerações de músicos.

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