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Novas regras da CNH sem autoescola impactam mais de 50 mil trabalhadores

Novas regras do Contran para CNH atingem cerca de cinquenta mil trabalhadores de autoescolas, com demissões em curso e expectativa de desobrigação do vínculo com Centros de Formação de Condutores (CFCs)

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Exame de Autoescola em Brasília: proposta do governo pode desobrigar aulas em CFCs • Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
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  • As novas regras do Contran para obtenção da CNH serão lançadas nesta terça-feira, 9, conforme anúncio oficial.
  • Aproximadamente 50 mil trabalhadores devem ser atingidos, sendo 30 mil diretores gerais e 20 mil instrutores; demissões e avisos prévios já ocorrem antes da publicação no Diário Oficial da União.
  • O setor, que reúne cerca de 15 mil empresas, pode sofrer com a desobrigação do vínculo com autoescola para a habilitação, o que tende a reduzir aulas em centros de formação de condutores.
  • Motos e carros já estão parados em diversas autoescolas pelo Brasil em função das mudanças.
  • Dados da Secretaria Nacional de Trânsito apontam que 20 milhões de brasileiros dirigem sem habilitação e 30 milhões têm idade para CNH, mas não possuem o documento por falta de recursos.

O CONTRAN prepara o lançamento de novas regras para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A medida busca alterar o vínculo entre alunos e autoescolas, com foco na formação de condutores no Brasil.

Segundo a direção da Federação Nacional das Autoescolas e Centros de Formação de Condutores (Feneauto), até 50 mil profissionais devem ser impactados pela mudança. Desse total, 30 mil ocupam cargos de direção e 20 mil atuam como instrutores.

O anúncio deve ocorrer nesta terça-feira, 9, ainda sem publicação no Diário Oficial da União (DOU). A medida surge em meio a dúvidas sobre a validade do atual modelo de acesso à CNH e ao papel dos Centros de Formação de Condutores (CFCs) no processo.

Entre os impactos esperados, está a desobrigação do vínculo de alunos com autoescolas para obter a habilitação. A Feneauto afirma que a mudança pode reduzir atividades presenciais e, consequentemente, o ritmo de aulas em diversas CFCs, com motos e carros já parados em várias unidades.

Dados da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) apontam que cerca de 20 milhões de brasileiros dirigem sem CNH, enquanto outros 30 milhões têm idade para obter o documento, mas não possuem recursos para fazê-lo. A atual conjuntura já expõe o setor a reajustes significativos e incertezas.

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