- Ministério da Educação do estado de Nova York investiga alegações de que estudantes com deficiência foram mantidos dentro de caixas de madeira usadas como “timeout” em duas escolas primárias da Salmon River Central School District, próximo à fronteira com o Canadá.
- A diretoria do distrito colocou três oficiais em licença e reatribuíu o superintendente a funções administrativas em casa; a investigação do estado continua.
- O superintendente afirmou que as caixas foram instaladas, mas já foram removidas e que nenhum aluno foi confinado nelas; moradores alegam o contrário em reunião da comunidade.
- Pais de alunos desavisados relatam relatos de que uma criança minimamente verbal comentou sobre usar as caixas para se acalmar, gerando tensão entre a comunidade.
- A governadora do estado, Kathy Hochul, classificou as acusações como “extremamente perturbadoras” e pediu que a ação investigativa seja rápida e transparente.
O conselho escolar do Salmon River Central School District, no estado de Nova York, abriu uma apuração após acusações de que estudantes do ensino fundamental teriam sido confinados em caixotes de madeira usados como “timeout”. Imagens que pareciam celas acolchoadas começaram a circular nas redes sociais na semana passada.
Além de apurar os responsáveis, o conselho informou que três oficiais foram colocados em licença, entre eles um professor do ensino fundamental, e que o superintendente foi remanejado para funções domésticas. A Comissão de Educação do estado também investiga o caso.
O superintendente reconheceu que três caixas de madeira foram instaladas em duas escolas, mas afirmou que elas foram removidas e que nenhum aluno ficou confinado. Em uma reunião comunitária, pais relataram preocupações de que seus filhos teriam passado pela prática.
Mais de 60% dos estudantes são de origem nativa americana. Para membros da comunidade, a controvérsia remete a escolas residenciais historicamente abusivas. A governadora do estado, Kathy Hochul, classificou as acusações como profundamente perturbadoras e pediu ação rápida da educação estadual.
O distrito declarou desculpas públicas e afirmou que a situação não corresponde aos valores da instituição. O portal oficial do distrito informou que está cooperando com as autoridades e que as investigações continuam em andamento. Autoridades locais não comentaram além das notas oficiais.
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