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Escolas reforçam segurança com câmeras e botões de pânico após ataques violentos

A morte de uma aluna em São Paulo em outubro de 2023 gerou mudanças urgentes. O Ministério da Educação destinará R$ 3,1 bilhões para segurança nas escolas. O Colégio Estadual Helena Kolody foi transformado em cívico militar no Paraná. Dados indicam que um a cada oito colégios já sofreu ataques ou ameaças. Apenas 37,8% das escolas possuem planos de resposta a emergências.

Roda de conversa na Escola estadual Thomazia Montoro, em SP, palco de ataque em 2023: acolhimento é visto como fundamental para superar os traumas. (Foto: Divulgação/ Seduc-SP)

Roda de conversa na Escola estadual Thomazia Montoro, em SP, palco de ataque em 2023: acolhimento é visto como fundamental para superar os traumas. (Foto: Divulgação/ Seduc-SP)

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A morte de uma aluna na Escola Estadual Sapopemba, em São Paulo, em outubro de 2023, levou a Secretaria Estadual de Educação (Seduc-SP) a intensificar os protocolos de segurança nas escolas. Medidas como a instalação de câmeras de segurança, botões de pânico e rondas policiais foram implementadas em pelo menos 13 unidades de ensino que sofreram ataques desde 2023. Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) indicam que um a cada oito colégios no Brasil já relatou ataques ou ameaças.

Em resposta à violência, São Paulo contratou mil vigilantes e mais de 660 psicólogos para atendimentos nas escolas, além de capacitar 696 educadores em mediação de conflitos. A diretora de projetos especiais da Seduc-SP, Bety Tichauer, destacou a importância de ressignificar o ambiente escolar, promovendo atividades que ajudem a comunidade a lidar com o trauma. O Ministério da Educação também destinou R$ 3,1 bilhões para reforçar a segurança e mobilizou equipes de apoio psicossocial.

A creche Cantinho Bom Pastor, em Santa Catarina, reconfigurou seu espaço após um ataque em abril de 2023, adotando o lema “transforme a dor em amor”. A Secretaria Municipal de Educação de Blumenau implementou câmeras, capacitação de professores e reforço na segurança. No Paraná, o Colégio Estadual Helena Kolody foi transformado em uma unidade cívico-militar, com monitoramento de entradas e saídas.

Em Brasília, a Escola Educacional São José, atacada há um ano, recebeu capacitações e protocolos de segurança. Dados do FBSP e do Inep revelam que, em 2023, 85,3% das escolas tinham controle de acesso, mas 62,2% não possuíam planos de emergência. O pesquisador Cauê Martins observou que, embora a violência extrema seja preocupante, a violência cotidiana, como tiroteios, é mais frequente nas proximidades das escolas.

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