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23 de mar 2025

A tragédia do voo Germanwings impulsiona novos protocolos de saúde mental para tripulações aéreas

Cúpula em Colônia estabelece novas normas de segurança na aviação, incluindo testes psicológicos rigorosos para pilotos e presença obrigatória de dois membros na cabine.

Foto:Reprodução

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Entre os dias 15 e 16 de junho de 2016, o hotel Marriott em Colônia, Alemanha, recebeu mais de 150 representantes de aerolíneas, reguladores aéreos e profissionais da saúde para discutir a segurança no transporte aéreo. O encontro foi uma resposta ao trágico acidente do voo 9525 da Germanwings, que em 24 de março de 2015 resultou na morte de 150 pessoas. A cúpula visou evitar que incidentes semelhantes ocorressem novamente, considerando a ação deliberada do copiloto Andreas Lubitz, que provocou a queda da aeronave.

Durante a cúpula, foi elaborado um plano de ação que incluiu a obrigatoriedade de que sempre haja pelo menos duas pessoas na cabine de pilotagem. Essa medida foi uma resposta à necessidade de aumentar a segurança após os ataques de 11 de setembro. Além disso, foram implementados testes aleatórios de álcool e substâncias psicoativas para a equipe de voo, incluindo funcionários de companhias aéreas que operam na União Europeia. Também foram estabelecidos programas de apoio psicológico para as tripulações.

Dez anos após o acidente, o subdiretor do Departamento Técnico do sindicato de pilotos Sepla, Ángel González, afirmou que as avaliações psicológicas para obter licenças de voo se tornaram mais rigorosas. Ele destacou que, atualmente, "voar é mais seguro" devido às lições aprendidas com o desastre da Germanwings. A supervisão médica dos pilotos foi aprimorada, e as autoridades aeronáuticas revisaram suas práticas de gestão de riscos.

O acidente de Germanwings levantou questões sobre a confidencialidade médica e o impacto na segurança pública. Após debates, foi acordado que as companhias aéreas teriam acesso a relatórios psicológicos quando necessário. A EASA (Agência Europeia de Segurança Aérea) enfatizou que, embora nenhuma ação seja 100% eficaz, cada medida implementada contribui para um sistema mais seguro. O diretor executivo da EASA, Patrick Ky, afirmou que a Europa agora possui as ferramentas adequadas para garantir a aptidão mental das tripulações.

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