Moradores do edifício Três Américas, em São Paulo, estão lutando para salvar uma árvore Ficus elastica de quase 70 anos, cuja remoção foi autorizada pela prefeitura em 2024, mas essa autorização já venceu. Recentemente, eles conseguiram parar a tentativa de corte e foram informados de que a licença poderia ser cancelada, já que a árvore está em uma área considerada patrimônio ambiental desde 1989. O conflito sobre a árvore já dura anos, e em abril, moradores interromperam o corte, alegando que não havia representantes da Companhia de Engenharia de Tráfego no local e que havia riscos para a população. A síndica do prédio, Vládia Cavalcante, diz que a árvore é invasora e não é adequada para a cidade. Rafael Alves, um dos moradores, destacou que a autorização foi revogada após a descoberta do status de patrimônio ambiental da praça onde a árvore está. Após denúncias ao Ministério Público, houve uma reunião com um promotor que pediu a suspensão da remoção até que uma análise técnica seja feita. A Secretaria Municipal das Subprefeituras informou que o caso foi enviado para avaliação da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente.
Moradores de SP em disputa pela preservação de árvore de quase 70 anos
Moradores do edifício Três Américas, na Vila Buarque, em São Paulo, mobilizam-se para impedir a derrubada de uma Ficus elastica com quase 70 anos. A autorização para a remoção, concedida pela prefeitura em 2024, já expirou, intensificando o debate.
Interrupção do corte e possível revogação da licença
Recentemente, uma tentativa de corte foi interrompida por moradores, que foram informados sobre a possibilidade de cancelamento da autorização. A árvore está localizada em uma área considerada patrimônio ambiental desde 1989, o que pode impedir sua remoção.
Histórico de conflito e preocupações com a segurança
O conflito sobre a árvore se arrasta há anos. Em abril, moradores interromperam o corte, alegando ausência de representantes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e risco à população. A síndica do edifício, Vládia Cavalcante, afirma que a espécie é invasora e inadequada para áreas urbanas.
Praça é considerada patrimônio ambiental
Segundo Rafael Alves, morador do local, a revogação da autorização ocorreu após a descoberta de que a praça Rotary, onde a árvore está integrada, é patrimônio ambiental desde 1989, conforme decreto municipal. O deputado Nabil Bonduki, presente na tentativa de corte, defendeu a análise técnica antes da remoção.
Reunião com o Ministério Público e análise da SVMA
Após denúncias ao Ministério Público de São Paulo, houve reunião com o promotor de Justiça do Meio Ambiente, Fernando Cesar Bolque, que solicitou a suspensão da remoção até análise técnica. A Secretaria Municipal das Subprefeituras informou que o processo foi encaminhado à Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) para avaliação.
Entre na conversa da comunidade