Após a reautorização da caça de lobos na Espanha, foi criada a plataforma Fundo para a Proteção do Lobo Ibérico, que arrecadou 17 mil euros em três dias. Essa medida, que faz parte de uma emenda à lei do desperdício alimentício, gerou protestos de várias entidades ambientais. Organizações como a Associação para a Conservação e Estudo do Lobo Ibérico e a WWF estão tomando ações legais contra a caça, incluindo recursos contra comunidades que já permitiram a eliminação de lobos. Uma manifestação está marcada para junho em defesa da espécie. Ernesto Díaz, da Plataforma em Defesa da Cordilheira Cantábrica, informou que o objetivo é arrecadar 200 mil euros, com metade destinada a ações jurídicas e a outra metade para educação e apoio a entidades locais. Ele criticou a ideia de que os lobos são responsáveis por problemas no meio rural, afirmando que os danos econômicos são pequenos. A Ascel já relatou que o governo da Cantábria começou a caça de lobos, o que foi considerado uma “vergonha” por seu porta-voz. A WWF também está pedindo ao Ministério para a Transição Ecológica que recorra ao Tribunal Constitucional, alegando que a emenda é ilegal. O ministério está finalizando um censo da espécie para entender sua evolução, e uma porta-voz disse que as decisões serão baseadas em dados científicos e legais. Várias entidades estão organizando protestos em diferentes locais e planejam uma grande manifestação em Madrid contra a caça de lobos.
Após a reautorização da caça de lobos na Espanha, uma nova plataforma chamada Fundo para a Proteção do Lobo Ibérico foi criada, arrecadando R$ 17 mil em apenas três dias. A medida, inserida em uma emenda da lei do desperdício alimentício, gerou protestos de diversas entidades ambientais.
Organizações como a Associação para a Conservação e Estudo do Lobo Ibérico (Ascel) e a WWF estão tomando medidas legais contra a caça, incluindo recursos contra comunidades que já autorizaram a eliminação de lobos. Uma manifestação está prevista para junho, em defesa da espécie.
Ernesto Díaz, da Plataforma em Defesa da Cordilheira Cantábrica, destacou que a arrecadação visa reunir R$ 200 mil, com metade destinada a ações jurídicas e a outra metade para educação e apoio a entidades locais. Ele criticou a narrativa que culpa os lobos pelos problemas no meio rural, afirmando que os danos econômicos causados pela espécie são mínimos.
A Ascel já registrou que o governo da Cantábria iniciou a caça de lobos, o que foi classificado como uma “vergonha” por seu porta-voz, Nacho Martínez. A entidade está buscando responsabilização penal e administrativa, enquanto recursos foram apresentados contra as decisões de Cantábria, Astúrias e Galícia.
A WWF também está mobilizada, solicitando ao Ministério para a Transição Ecológica que recorra ao Tribunal Constitucional, alegando que a emenda é ilegal. A entidade e Ecologistas em Ação pedem que o governo justifique tecnicamente a morte de cada lobo.
O Ministério para a Transição Ecológica está finalizando um censo da espécie, essencial para entender sua evolução nos últimos anos. Uma porta-voz afirmou que decisões serão tomadas com base em dados científicos e legais, ressaltando que a morte de lobos pode infringir normas internacionais de proteção.
Diversas entidades já estão organizando protestos em várias localidades e planejam uma grande manifestação em Madrid para expressar a oposição à caça de lobos.
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