Dom Phillips, um jornalista britânico, e Bruno Pereira, um indigenista, foram assassinados na Amazônia em junho de 2022, após dez dias desaparecidos. Rubén Dario da Silva Villar é um dos acusados pelo crime. Recentemente, o livro “Como Salvar a Amazônia”, que contém capítulos escritos por Dom e finalizados por amigos, foi lançado. Alessandra Sampaio, viúva de Dom, coordenou o projeto e ressaltou a importância do legado do marido. O livro busca não apenas descrever a destruição da Amazônia, mas também apresentar soluções para preservá-la. Dom conversou com diversas pessoas que conhecem a região e suas histórias estão registradas na obra. A introdução do livro inclui uma foto de cruzes em homenagem a Dom e Bruno, e os co-autores são jornalistas que se uniram para completar o trabalho. Alessandra, que agora dirige o Instituto Dom Phillips, expressou seu desejo de compartilhar a mensagem do livro e a importância de aprender com os povos indígenas para salvar a Amazônia. Ela também compartilhou como sua vida mudou desde a morte de Dom e a conexão que sentiu com os indígenas que o consideram parte da família.
Dom Phillips, jornalista britânico, e Bruno Pereira, indigenista, foram assassinados em junho de 2022 na Amazônia. O crime ocorreu após o desaparecimento da dupla por dez dias. Rubén Dario da Silva Villar, conhecido como Colômbia, é um dos indiciados como mandante do assassinato.
Recentemente, foi lançado o livro “Como Salvar a Amazônia”, que reúne capítulos escritos por Dom e finalizados por amigos. Alessandra Sampaio, viúva de Dom, coordena o projeto e enfatiza a importância do legado deixado por seu marido. Os quatro capítulos que Dom havia escrito foram recuperados e agora fazem parte da obra publicada pela Companhia das Letras.
Alessandra destacou o trabalho colaborativo de jornalistas amigos do casal, que se empenharam em finalizar o material. “Foi um trabalho muito bonito de solidariedade”, afirmou. O livro não apenas descreve a destruição da Amazônia, mas também busca soluções para remediá-la. Dom se reuniu com diversas comunidades e especialistas para discutir alternativas viáveis.
A obra inclui uma foto de cruzes colocadas pela União dos Povos Indígenas do Vale do Javari, em homenagem a Dom e Bruno. A jornalista Eliane Brum, uma das colaboradoras, expressou a dor pela perda e a responsabilidade de continuar o trabalho de Dom. Outros co-autores incluem nomes renomados do jornalismo, como Jon Lee Anderson e Jonathan Watts.
Alessandra, agora diretora do Instituto Dom Phillips, se sente responsável por manter vivo o legado do marido. Ela compartilhou que a vida mudou drasticamente desde o assassinato, incluindo a desistência de planos de adoção que tinham juntos. Em sua primeira visita à Amazônia após a tragédia, foi recebida calorosamente pelos indígenas, que expressaram pesar pela morte de Dom.
O livro é uma mensagem poderosa sobre a necessidade de união e respeito às comunidades locais para a preservação da Amazônia. Dom enfatizou que não há “solução mágica” para os problemas da região, mas sim a necessidade de um pensamento coletivo e comunitário.
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