Recentemente, figuras públicas como Joe Rogan, Elon Musk e Kanye West começaram a usar o termo “r-word”, que se refere a uma palavra ofensiva para pessoas com deficiência. Rogan afirmou que o uso do termo é uma “grande vitória cultural”, enquanto Musk o usou em resposta a críticas. Após esses comentários, o uso da palavra aumentou significativamente nas redes sociais. Especialistas alertam que essa normalização do termo demonstra uma falta de empatia e pode prejudicar comunidades marginalizadas. O termo, que antes era considerado neutro, se tornou um insulto ao longo do tempo, refletindo a desvalorização das pessoas com deficiência. Campanhas e leis, como “Rosa’s Law”, foram criadas para eliminar seu uso, mas a recente popularidade do termo indica um retrocesso. A linguagem ofensiva não apenas machuca, mas também influencia como as pessoas com deficiência são tratadas na sociedade. A crescente aceitação do termo é vista como parte de um movimento maior que normaliza o ódio e a crueldade.
Recentemente, o uso do termo “r-word” (retardado) voltou a ser amplamente discutido após figuras públicas como Joe Rogan, Elon Musk e Kanye West utilizarem a palavra em suas plataformas. Rogan, em um episódio de seu podcast em abril, afirmou que o termo “está de volta” e é uma “grande vitória cultural”. Essa normalização do termo, que historicamente desmerece pessoas com deficiência, tem gerado preocupações entre especialistas.
Estudos indicam que o uso da r-word aumentou significativamente nas redes sociais. Após um tweet de Musk em janeiro, o uso do termo dobrou em dois dias na plataforma X, com mais de 312 mil postagens contendo a palavra. O professor Bond Benton, da Universidade de Montclair, destacou que essa tendência reflete uma falta de empatia e pode prejudicar comunidades marginalizadas.
Impacto Social
A reintrodução do termo é vista como um sintoma de um problema mais profundo: a “morte aparente da empatia”. A professora Adrienne Massanari, da Universidade Americana, afirmou que o uso de linguagem ofensiva está se tornando comum, sinalizando uma mudança na forma como as comunidades marginalizadas são tratadas. A normalização de termos prejudiciais pode abrir espaço para o uso de outras palavras ofensivas.
Historicamente, a r-word foi criada para substituir termos pejorativos, mas acabou se tornando um insulto. A campanha “Spread the Word to End the Word” e a “Rosa’s Law”, de 2010, visam eliminar o uso do termo, reconhecendo seu impacto negativo. A ativista Sophie Stern, que possui síndrome de Down, relatou que o uso da palavra a afeta profundamente, mesmo quando não é direcionada a ela.
Reação e Resistência
A resposta ao aumento do uso da r-word tem sido mista. Enquanto alguns influenciadores a utilizam para provocar reações, outros, como a ex-governadora do Alasca Sarah Palin, criticaram publicamente essa tendência. A atriz Maureen McCormick também se manifestou, afirmando que a celebração do uso do termo ignora a dor que ele causa.
A resistência contra a reintegração da r-word na linguagem cotidiana é crucial. Especialistas recomendam que as conversas sobre o impacto da linguagem sejam realizadas de forma pessoal e direta, enfatizando a importância de não normalizar termos prejudiciais.
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