- Por volta de 1800, famílias protestantes na Alemanha passaram a enfeitar o pinheiro como decoração de Natal em casa.
- Autores contestam a autoria de Lutero; para alguns estudiosos, a ligação entre o reformador e a árvore é uma lenda difundida por gravuras, com a popularização ocorrendo no século XIX.
- Há quem sustente, baseado em Dorothy Haskins, que Lutero criou o costume para celebrar o nascimento de Jesus com seus seis filhos, usando a árvore como símbolo de luz e esperança.
- Outros historiadores, como Alois Döring, afirmam que a ideia de Lutero ter criado a árvore natalina é uma lenda propagada por gravuras, e que o reformador não teria tomado conhecimento desse símbolo.
- A difusão internacional ocorreu após conflitos do século XIX, e a primeira árvore de Natal pública foi montada em 1910, em Nova York.
Por volta de 1800, famílias protestantes na Alemanha adotaram o pinheiro enfeitado como decoração de Natal, prática que ganhou força entre luteranos. Ao longo de séculos, surgiram debates sobre a origem da árvore como símbolo natalino, com referências a tradições medievais católicas.
Estudiosos discutem se a associação entre Lutero e a árvore é uma lenda divulgada por gravuras. A difusão internacional ocorreu gradualmente, chegando aos EUA por volta de 1910, após estar consolidada na Europa nas décadas anteriores.
Contexto histórico
Segundo pesquisas, a decoração com árvore natalina teria raízes cristãs, associadas às peças teatrais medievais católicas que representavam a Árvore do Bem e do Mal. Em suas explicações, o uso variou entre símbolos de redenção e de pecado.
Controvérsias sobre Lutero
Para alguns especialistas, a ligação direta entre Lutero e a prática decorativa é questionável. A narrativa de Lutero montando a árvore para os filhos é debatida e vista como possível invenção popular difundida por gravuras.
Difusão e impacto
A prática se espalhou além da Alemanha no final do século 19, em parte pela influência de campanhas militares. A primeira árvore de Natal pública norte-americana foi montada em 1910, em Nova York, marcando a entrada dessa tradição no alcance global.
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