- O Guggenheim anunciou a desistência do plano de abrir um anexo em Guernica, na região Basco, ligado à reserva de biosfera de Urdaibai.
- O projeto previa a expansão do museu de Bilbao para dois locais, incluindo áreas de reserva natural reconhecidas pela Unesco em 1984.
- A decisão ocorreu após questionamentos sobre consulta pública, planejamento urbano e impacto ambiental, com a Fundação enfatizando limitações territoriais.
- Grupos ambientais e ONGs, como Greenpeace, WWF, Ecólogos en Acción, Friends of the Earth e SEO/BirdLife, comemoraram a retirada e destacaram mobilização cidadã.
- A plataforma Guggenheim Urdaibai Stop destacou que líderes locais foram pressionados pela opinião pública e pela ciência a abandonar o projeto.
O Guggenheim anunciou a desistência do projeto de instalar um segundo site do museu em Guernica e na reserva de Urdaibai, no País Basco, Espanha. A decisão chega após protestos locais e pressão de grupos ambientais.
A iniciativa envolvia a Guggenheim Foundation, o governo basco e autoridades locais, com a promessa de revitalizar a região, atrair investimento e gerar empregos.
A reserva de Urdaibai é uma área de 22.068 hectares, declarada biosfera pela UNESCO em 1984. Críticos afirmaram que o projeto poderia comprometer habitats de aves migratórias.
O anúncio ocorreu nesta semana, e a fundação informou que o plano foi abandonado diante de limitações territoriais, urbanísticas e ambientais. Novas alternativas serão estudadas.
Organizações ambientais e movimentos cidadãos acompanharam de perto a tramitação, defendendo a preservação de Urdaibai e destacando a mobilização pública como decisiva.
Grupo Guggenheim Urdaibai Stop destacou que autoridades eram contrárias a avançar com o museu sem debate público adequado, reconhecendo a necessidade de respeitar a ciência e a legislação.
SEO/BirdLife, Greenpeace e outras ONGs elogiaram a mobilização popular, ressaltando que a proteção do patrimônio natural foi garantida pela atuação coletiva.
Contexto histórico aponta que o museu de Bilbao abriu em 1997, mesmo com resistência local, e é visto como fator de revitalização econômica da região.
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