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Mudanças em um instante: memórias das inundações de Boxing Day

Boxing Day de 2015 deixou milhares de casas e empresas inundadas; dez anos depois, West Yorkshire celebra avanços em defesa e gestão de cheias

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Hebden Bridge was one of the places worst hit by the floods on Boxing Day 2015
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  • Em Boxing Day de 2015, a região de West Yorkshire viveu fortes inundações após chover 60 mm em 24 horas, levando o nível dos rios a subir rapidamente e submergindo cerca de 6.000 casas e estabelecimentos no vale Calder.
  • A Calder Valley foi uma das áreas mais atingidas, com cidades como Hebden Bridge e Mytholmroyd inundadas; o dano estimado na região chegou a cerca de 150 milhões de libras.
  • Pessoas locais relatam traumas, evacuações e medo recorrente, incluindo relatos de moradores lembrando a água na casa e a necessidade de resgates.
  • Em Saltaire, o clube de críquete próximo ao rio Aire sofreu danos significativos, com lama depositada e a necessidade de reerguer o local para a próxima temporada.
  • Na década seguinte, foram implementadas defesas e medidas de gestão natural de enchentes (NFM), com mais de 1.000 “barreiras com vazamento” e reconhecimento de que Yorkshires lidera a implementação dessas estratégias, segundo autoridades locais.

O Boxing Day de 2015 ficou marcado por inundações históricas em West Yorkshire, quando a região enfrentou fortes chuvas associadas à tempestade Eva. Em apenas 24 horas, o Calder Valley concentrou os impactos, com milhares de casas e comércios soterrados pela água, e várias áreas ficaram sem abastecimento e mobilidade.

Em Hebden Bridge, Mytholmroyd e Bradford, a enchente cobriu ruas, casas e estabelecimentos. A força das águas superou barreiras naturais e artificiais, levando moradores a abandonar rapidamente suas residências, com danos estimados em centenas de milhões de libras na região.

Quem viveu a tragédia relembra ainda hoje a intensidade do desastre. Em debates locais, autoridades destacaram a necessidade de infraestrutura de defesa contra cheias, além de medidas de mitigação que pudessem reduzir danos futuros.

A cidade de Leeds enfrentou o pico da cheia do Rio Aire, atingindo níveis sem precedentes para a região, o que mobilizou respostas de proteção civil e apoio comunitário. A experiência impulsionou mudanças significativas no planejamento urbano e de defesa contra cheias ao longo dos anos seguintes.

Mudanças após a enchente

A década que se seguiu viu a implementação de ações de gestão natural de cheias (NFM) e o envolvimento de organizações como a Slow the Flow para reduzir riscos. Em Hardcastle Crags, junto ao Vale, foram criadas estruturas que retardam o fluxo da água sem depender apenas de grandes obras.

Em 2024, autoridades destacaram que Yorkshire lidera esforços de NFM, com resultados que combinam baixo custo, participação voluntária e benefício ambiental. O objetivo é evitar novos impactos graves mantendo a resposta rápida e eficaz da comunidade.

Aprendizados comunitários

Comunidades como Hebden Bridge passaram a adaptar o ambiente urbano para resistir a novas cheias. Plaquetas com marcos de água, proteções móveis em portas e janelas e pavimentos rígidos se tornaram parte da rotina local.

A evolução das defesas envolve também a cooperação entre governos locais, organizações civis e moradores, que hoje contam com estratégias integradas para reduzir danos em eventos futuros.

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