Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?

Erosão costeira ameaça túmulas em Norfolk, deixando famílias angustiadas

Famílias aguardam decisões sobre o deslocamento de túmulos em cemitérios vulneráveis à erosão costeira em Norfolk, com prazos incertos e impacto emocional

Telinha
Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Frank Mason at St Mary the Virgin churchyard in Happisburgh, beside the grave of his parents, which is under threat from coastal erosion.
0:00
Carregando...
0:00
  • O conselho de North Norfolk identificou três cemitérios de igreja em Happisburgh, Trimingham e Mundesley em risco de serem engolidos pelo mar nas próximas décadas.
  • Um relatório mostra opções que vão desde não agir até exumar e reenterrar os restos em locais mais seguros, cabendo às comunidades locais decidir.
  • Famílias afetadas relatam angústia pela falta de consenso sobre quando e como agir, temendo perdas no local de descanso final.
  • Alguns familiares defendem consultar as comunidades, manter mudanças graduais e, se necessário, mover sepulturas para terrenos ao redor de estruturas altas, como uma torre de água.
  • Autoridades destacam que as decisões cabem à diocese de Norwich, com apoio de gestores de transição costeira; há tempo para avaliar opções e evitar medidas precipitadas.

O distrito de North Norfolk identificou três campos santos em Happisburgh, Trimingham e Mundesley como áreas ameaçadas pela erosão costeira, com o mar avançando ao longo de décadas. A situação envolve moradores, a Câmara Municipal NNDC e a Diocese de Norwich, que estudam opções para proteger ou realocar os restos.

Um relatório recente apresenta várias alternativas, desde manter as sepulturas como estão até exumar e reubrir os restos em locais mais seguros. A decisão caberá às comunidades locais, em consulta com a Igreja Anglicana, segundo o levantamento.

Familiares relatam ansiedade e indefinição sobre o futuro de túmulos e visitas. O caso é destacado por falas de familiares de diferentes vilarejos, que defendem abordagens que respeitem a dignidade dos entes queridos e as tradições locais.

Em Happisburgh, Frank Mason, cujos pais estão sepultados lá, diz que a família vive em “modo de espera” e que prefere uma ação antes de seu próprio eventual falecimento. Ele sugere realocar os restos para terrenos mais altos, com custos arcados pela igreja.

Sarah Greenwood, de Happisburgh, reconhece a necessidade de deslocar alguns túmulos, mas critica o timing e pede defesas costeiras que atrasem deslocamentos, mantendo sepulturas em uso por mais tempo. Ela também enfatiza a importância de consultar famílias.

No Trimingham, a família de Nicholas Crouch acompanha a discussão. Barbara Crouch teme que a mudança afete o significado do memorial. A opção de parada de novos enterramentos até uma decisão final tem sido mencionada pela comunidade.

Rob Goodliffe, coordenador de transição costeira da NNCC, afirma que as igrejas diocesanas são responsáveis pela gestão dos cemitérios. Ele ressalta que a NNCC pode apoiar a mobilização comunitária e apresentar várias opções para debate público.

O bispo Graham Usher, de Norwich, diz que não há um consenso local sobre o caminho a seguir. Ele aponta para conversas abertas nas comunidades e reconhece a dor associada ao risco de perder sepulturas, ressaltando a fé na ressurreição.

Mudanças em pauta

As opções ainda em estudo incluem interromper novos sepultamentos e realocar parte das sepulturas vulneráveis. Os responsáveis destacam que a erosão pode avançar ao longo de décadas, dando tempo para planejar decisões com a comunidade.

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais