- Em 1º de janeiro, a venda do MetroCard, utilizado para acessar o metro de Nova York, será encerrada, com a cidade migrando para o sistema de pagamento sem contato Omny.
- O Omny permite pagar passagens ao tocar cartão de crédito, celular ou outro dispositivo, acompanhando práticas de pagamento já usadas em outros serviços.
- O MetroCard, lançado em 1994 para substituir as moedas, foi marcante, mas apresentava falhas, como leitura da faixa magnética e demora de recargas.
- A despedida gerou sentimentos ambíguos: o cartão trouxe conveniência e promoções, além de momentos icônicos na cultura da cidade, conforme relatos e eventos de homenagens.
- O MetroCard continuará sendo aceito, mas não será mais vendido, até algum momento de 2026, quando a transição definitiva para Omny for completada.
New York City encerra o uso do MetroCard, após três décadas de funcionamento. A forma de pagamento de passagem, que substituiu o token e revolucionou o acesso ao sistema de metrô, deixa de ser vendida a partir da meia-noite de 1º de janeiro, quando assume o cargo o novo prefeito Zohan Mamdani.
A transição completa para Omny, sistema de pagamento sem contato, permitirá aos passageiros pagar com cartão de crédito, celular ou outros dispositivos. A mudança acompanha a evolução de pagamentos digitais em diversos setores da cidade.
A Myriad de sentimentos sobre o fim do MetroCard é visível entre usuários. O bilhete ilimitado de 30 dias, até então visto como vantagem, oferecia liberdade para viajar por todo o sistema, mas dependia de leitura precisa da faixa magnética.
Problemas comuns com o cartão incluíam falhas de leitura nos sensores dos terminais e filas de recarga que atrapalhavam a circulação. A necessidade de várias tentativas para validar a tarifa gerava atrasos pontuais.
Criado em 1994 pela Autoridade de Transportes de Nova York (MTA), o MetroCard substituiu o token de bronze e passou a ser símbolo da mobilidade na cidade. Campanhas de orientação ajudaram a popularizar o uso correto do cartão.
Informação de museu revela que o MetroCard também ganhou destaque cultural, com edições comemorativas ao longo dos anos, associadas a eventos locais e à cultura popular. A cidade promoveu edições especiais que marcaram momentos esportivos e artísticos.
Em nota divulgada, o Metropolitan Transit Museum informou que uma cerimônia simbólica de despedida ocorreu em Washington Square Park, com dezenas de participantes que lembraram a modalidade de uso do cartão.
Organizadores da despedida destacaram que o MetroCard permaneceu aceito por algum tempo após a retirada de venda, até ser definitivamente substituído. A partir de 2026, o MetroCard continuará aceito, mas sem venda, conforme as informações oficiais.
Segundo relatos locais, o MetroCard ficou marcado pela relação cotidiana dos cariocas com a cidade, servindo de apoio em deslocamentos noturnos e em momentos de aperto financeiro. A chegada do Omny é apresentada como evolução tecnológica, sem retorno aos tokens.
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