O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, foi a Washington em abril de 2025 para pedir apoio dos Estados Unidos em questões como o programa nuclear do Irã e a guerra em Gaza. A reunião não foi bem-sucedida para Netanyahu, que saiu insatisfeito. O presidente Donald Trump mostrou resistência em relação a tarifas sobre produtos israelenses e teve uma abordagem diferente sobre o Irã e a Turquia. Além disso, Trump pressionou Netanyahu a encerrar a guerra em Gaza e libertar reféns.
Apesar de Netanyahu ter dito que a visita foi um sucesso, a equipe israelense sentiu que a reunião foi difícil. A visita aconteceu em um momento tenso no Oriente Médio, com Israel retomando a guerra em Gaza e aumentando as tensões com o Irã. Netanyahu esperava apoio militar contra o Irã, mas Trump anunciou que haveria conversas entre os EUA e o Irã, o que não agradou Netanyahu.
Netanyahu também queria que as tarifas sobre produtos israelenses fossem reduzidas, mas Trump não mostrou disposição para isso, lembrando que os EUA já ajudam Israel com bilhões de dólares anualmente. Em relação à Turquia, a situação é complicada, e Trump sugeriu que Netanyahu fosse mais razoável em suas interações com o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan. A guerra em Gaza, que gera pressão sobre Netanyahu, foi um assunto secundário na reunião, com Trump expressando o desejo de que o conflito terminasse e os reféns fossem libertados.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, visitou Washington em abril de 2025, buscando apoio dos Estados Unidos em questões como o programa nuclear do Irã e a guerra em Gaza. A reunião, marcada por tensões, resultou em insatisfação para Netanyahu, que saiu sem os resultados esperados. Durante o encontro, o presidente Donald Trump demonstrou resistência em relação a tarifas e abordagens sobre o Irã e a Turquia, além de pressionar Netanyahu a encerrar a guerra em Gaza e libertar reféns.
Apesar de Netanyahu ter declarado a visita como um sucesso, a delegação israelense sentiu que a reunião foi desafiadora. O comentarista Nadav Eyal, do Yediot Ahronot, afirmou que Netanyahu não obteve o que desejava e voltou para casa com pouco. A visita, organizada às pressas, ocorreu em um momento crítico da geopolítica do Oriente Médio, com Israel reiniciando a guerra em Gaza e as tensões com o Irã aumentando.
Netanyahu esperava apoio militar contra o Irã, mas Trump anunciou que conversas entre os Estados Unidos e o Irã ocorreriam no fim de semana, o que contradiz a postura agressiva de Netanyahu. O primeiro-ministro também buscava alívio nas tarifas impostas aos produtos israelenses, mas Trump não mostrou disposição para mudar a situação, enfatizando a assistência militar anual de R$ 4 bilhões que os Estados Unidos fornecem a Israel.
Além disso, Netanyahu enfrentou desafios em relação à Turquia, onde a relação se deteriorou após a guerra em Gaza. Trump, ao invés de apoiar Netanyahu, elogiou o presidente turco Recep Tayyip Erdogan e sugeriu que Netanyahu fosse “razoável” em suas interações com a Turquia. A guerra em Gaza, que continua a gerar pressão interna sobre Netanyahu, foi um tópico secundário na reunião, com Trump expressando o desejo de que o conflito chegasse ao fim e que os reféns fossem libertados.
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