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Colômbia se une ao Brics e provoca reações nas relações com os Estados Unidos

Colômbia se junta ao Novo Banco de Desenvolvimento e investe US$ 512,5 milhões, ampliando suas opções de financiamento e parcerias internacionais.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Presidente da Colômbia, Gustavo Petro, amplia leque de parceiros internacionais do país para reduzir dependência dos EUA sob o governo de Donald Trump (Foto: JUAN BARRETO / AFP)
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A Colômbia se tornou membro do Novo Banco de Desenvolvimento, conhecido como Banco do Brics, conforme anunciado pela ministra das Relações Exteriores, Laura Sarabia. O presidente Gustavo Petro pediu a adesão em maio, e agora a Colômbia é o sexto membro do banco, que foi criado em 2015 por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Essa adesão é vista como uma forma de diversificar as relações internacionais do país e reduzir a dependência em relação aos Estados Unidos. Durante uma visita à China, Petro anunciou um investimento de US$ 512,5 milhões em ações do banco, com a expectativa de que o NBD ajude em projetos importantes, como uma ferrovia que ligará as costas atlântica e pacífica da Colômbia. A Colômbia também decidiu não se juntar ao bloco econômico do Brics e manteve uma posição neutra em relação à guerra na Ucrânia. A entrada no NBD é considerada um movimento estratégico, especialmente em um momento em que outras nações, como Egito e Argélia, também se juntaram ao banco, que se fortalece como uma alternativa ao G7. A participação da Colômbia pode trazer benefícios para o desenvolvimento de infraestrutura e projetos sociais no país.

A Colômbia foi oficialmente aceita como membro do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), conhecido como Banco do Brics, conforme anunciou a ministra das Relações Exteriores, Laura Sarabia, nesta quinta-feira. A adesão, solicitada pelo presidente Gustavo Petro em maio, representa um passo significativo na diversificação das relações internacionais do país.

O NBD, criado em 2015 por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, agora conta com a Colômbia como seu sexto membro. A ministra destacou que essa decisão amplia o horizonte do país, permitindo acesso a recursos financeiros essenciais. Petro, que busca reduzir a dependência da Colômbia em relação aos Estados Unidos, vê a adesão como uma oportunidade de fortalecer a economia nacional.

Acesso a Recursos

Durante sua visita à China, o presidente colombiano comprometeu-se a investir US$ 512,5 milhões em ações do banco. A expectativa é que o NBD apoie projetos estratégicos, como a construção de uma ferrovia que conectará as costas atlântica e pacífica da Colômbia. A adesão ao banco ocorre em um contexto de busca por novos financiamentos e parcerias, especialmente após tensões com os EUA.

Além disso, a Colômbia optou por não se tornar membro do bloco econômico do Brics, mantendo uma posição de neutralidade em relação à guerra na Ucrânia. Essa decisão reflete a estratégia do governo colombiano de se abrir para novas alianças, enquanto navega por um cenário internacional complexo.

Implicações Futuras

A entrada da Colômbia no NBD é vista como um movimento estratégico em um momento em que outras nações, como Egito e Argélia, também se juntaram ao banco. Com isso, o NBD se consolida como um contrapeso ao G7, que detém uma parte significativa da riqueza mundial. A participação da Colômbia promete trazer benefícios para o desenvolvimento de infraestrutura e projetos sociais no país, ampliando as possibilidades de financiamento e cooperação internacional.

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