- Um ataque aéreo israelense ao Hospital Nasser, na Faixa de Gaza, matou 20 pessoas, incluindo cinco jornalistas, na segunda-feira, 30 de outubro de 2023.
- O Escritório de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) pediu responsabilização e destacou o aumento de jornalistas mortos na região desde o início da guerra.
- O porta-voz da ONU, Thameen al-Kheetan, informou que 247 jornalistas palestinos foram mortos, o maior número na História moderna.
- O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, classificou o ataque como um “erro trágico” e anunciou a abertura de uma investigação.
- O ataque ocorreu em duas etapas, danificando áreas críticas do hospital, como o pronto-socorro e a unidade cirúrgica.
Um ataque aéreo israelense ao Hospital Nasser, na Faixa de Gaza, resultou na morte de 20 pessoas, incluindo cinco jornalistas, na segunda-feira, 30 de outubro de 2023. O Escritório de Direitos Humanos da ONU (ACNUDH) exigiu que Israel seja responsabilizado, destacando o aumento alarmante de jornalistas mortos na região desde o início da guerra em outubro.
O porta-voz da ACNUDH, Thameen al-Kheetan, afirmou que 247 jornalistas palestinos foram mortos, o que representa o maior número na História moderna. Ele enfatizou que os jornalistas devem ser protegidos e que Israel, como potência ocupante, deve investigar os ataques. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, lamentou o que chamou de “erro trágico” e anunciou a abertura de uma investigação sobre o incidente.
O ataque ao Hospital Nasser ocorreu em duas etapas. A primeira explosão atingiu o hospital por volta das 10h, enquanto a segunda ocorreu minutos depois, quando socorristas e jornalistas estavam no local. A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que as explosões danificaram áreas críticas do hospital, incluindo o pronto-socorro e a unidade cirúrgica.
Reações Internacionais
A comunidade internacional condenou o ataque. O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu uma investigação rápida e imparcial, enquanto líderes de países como França e Reino Unido expressaram horror e pediram um cessar-fogo imediato. Organizações de defesa da liberdade de imprensa também se manifestaram, ressaltando a necessidade de proteção a jornalistas em zonas de conflito.
As identidades dos jornalistas mortos foram confirmadas, incluindo profissionais de veículos como Associated Press e Reuters. A situação em Gaza continua crítica, com a ONU alertando sobre a deterioração das condições humanitárias e o aumento da mortalidade entre civis e profissionais da mídia.