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ONU exige responsabilização de Israel por ataque a hospital em Gaza

Ataque aéreo israelense ao Hospital Nasser em Gaza mata 20, incluindo cinco jornalistas; ONU pede investigação imediata e responsabilização

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Jornalista segura a câmera coberta de sangue de Hussam al-Masri, fotojornalista palestino morto em ataque israelense ao hospital Nasser, em Khan Younis, durante seu funeral em 25 de agosto de 2025 (Foto: AFP)
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  • Um ataque aéreo israelense ao Hospital Nasser, na Faixa de Gaza, matou 20 pessoas, incluindo cinco jornalistas, na segunda-feira, 30 de outubro de 2023.
  • O Escritório de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) pediu responsabilização e destacou o aumento de jornalistas mortos na região desde o início da guerra.
  • O porta-voz da ONU, Thameen al-Kheetan, informou que 247 jornalistas palestinos foram mortos, o maior número na História moderna.
  • O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, classificou o ataque como um “erro trágico” e anunciou a abertura de uma investigação.
  • O ataque ocorreu em duas etapas, danificando áreas críticas do hospital, como o pronto-socorro e a unidade cirúrgica.

Um ataque aéreo israelense ao Hospital Nasser, na Faixa de Gaza, resultou na morte de 20 pessoas, incluindo cinco jornalistas, na segunda-feira, 30 de outubro de 2023. O Escritório de Direitos Humanos da ONU (ACNUDH) exigiu que Israel seja responsabilizado, destacando o aumento alarmante de jornalistas mortos na região desde o início da guerra em outubro.

O porta-voz da ACNUDH, Thameen al-Kheetan, afirmou que 247 jornalistas palestinos foram mortos, o que representa o maior número na História moderna. Ele enfatizou que os jornalistas devem ser protegidos e que Israel, como potência ocupante, deve investigar os ataques. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, lamentou o que chamou de “erro trágico” e anunciou a abertura de uma investigação sobre o incidente.

O ataque ao Hospital Nasser ocorreu em duas etapas. A primeira explosão atingiu o hospital por volta das 10h, enquanto a segunda ocorreu minutos depois, quando socorristas e jornalistas estavam no local. A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que as explosões danificaram áreas críticas do hospital, incluindo o pronto-socorro e a unidade cirúrgica.

Reações Internacionais

A comunidade internacional condenou o ataque. O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu uma investigação rápida e imparcial, enquanto líderes de países como França e Reino Unido expressaram horror e pediram um cessar-fogo imediato. Organizações de defesa da liberdade de imprensa também se manifestaram, ressaltando a necessidade de proteção a jornalistas em zonas de conflito.

As identidades dos jornalistas mortos foram confirmadas, incluindo profissionais de veículos como Associated Press e Reuters. A situação em Gaza continua crítica, com a ONU alertando sobre a deterioração das condições humanitárias e o aumento da mortalidade entre civis e profissionais da mídia.

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