- Um ataque aéreo russo em Kiev na madrugada de 28 de agosto resultou na morte de pelo menos três pessoas e deixou doze feridos, incluindo um menor.
- O chefe da administração militar da capital, Timur Tkatchenko, confirmou que explosões foram ouvidas em vários bairros, causando danos significativos.
- O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, classificou o ataque como um “ataque maciço”, com moradores buscando abrigo no metrô.
- Além de Kiev, a Rússia também atingiu a região de Vínnitsa, causando cortes de eletricidade que afetaram cerca de sessenta mil usuários.
- A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, condenou os ataques e pediu que a Rússia cesse suas ações contra civis.
Um ataque aéreo russo em Kiev, na madrugada desta quinta-feira (28), resultou na morte de pelo menos três pessoas e deixou 12 feridos, incluindo um adolescente de apenas 14 anos. O chefe da administração militar da capital, Timur Tkatchenko, confirmou que explosões foram ouvidas em diversos bairros, causando danos significativos.
O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, descreveu o incidente como um “ataque maciço”, com moradores buscando abrigo no metrô. As autoridades locais relataram que os danos afetaram principalmente três distritos da cidade, incluindo um prédio de cinco andares que desabou. O ataque foi caracterizado como um ataque balístico russo, com a população alarmada acompanhando as notícias em tempo real.
Intensificação do Conflito
Os ataques na Ucrânia têm se intensificado, mesmo com esforços diplomáticos em andamento para um cessar-fogo. O governo ucraniano alertou sobre a possibilidade de novos ataques, enquanto a população vive sob constante tensão. A situação é agravada por relatos de que a Rússia lançou quase 600 drones e 31 mísseis nos últimos dias, com a maioria sendo interceptada pelas forças ucranianas.
Além do ataque em Kiev, a Rússia também atingiu a região de Vínnitsa, resultando em cortes de eletricidade que afetaram cerca de 60 mil usuários. O ministro do Interior da Ucrânia, Igor Klimenko, destacou que os ataques são uma resposta da Rússia a apelos por paz, enquanto o presidente Volodímir Zelenski criticou a agressão e pediu novas sanções contra Moscou.
Reações e Consequências
As reações internacionais foram rápidas, com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, condenando os ataques e pedindo que a Rússia cesse suas ações contra civis. Zelenski desafiou países como China e Hungria a se posicionarem diante da situação, enfatizando a necessidade de responsabilização por cada ataque.
A escalada de hostilidades evidencia a complexidade do conflito, que começou em 2022. As trocas de acusações entre Moscou e Kiev continuam, refletindo a urgência de um diálogo que possa levar a um cessar-fogo duradouro. A população ucraniana enfrenta mais um dia de incertezas e desafios, enquanto as autoridades se preparam para possíveis novos ataques.