- O ex-presidente Jair Bolsonaro enfrenta julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) por uma suposta trama golpista.
- O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, se reuniu em Brasília com líderes de partidos aliados, incluindo Ciro Nogueira, do Progressistas (PP), e Antonio de Rueda, do União Brasil.
- A reunião teve como foco o projeto de anistia que está em tramitação na Câmara dos Deputados.
- Os aliados acreditam que uma possível condenação de Bolsonaro pode impactar suas articulações políticas e a formação de novas alianças.
- Os líderes também discutiram estratégias para as eleições de 2026, com a condição de que Bolsonaro escolha Tarcísio de Freitas como seu sucessor.
Enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) iniciava o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus por uma suposta trama golpista, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, se reunia em Brasília com líderes de partidos aliados. O encontro contou com a presença de Ciro Nogueira, do PP, e Antonio de Rueda, do União Brasil, e teve como pauta central o projeto de anistia que tramita na Câmara dos Deputados.
Os aliados de Valdemar acreditam que ele poderá retomar o controle do PL e buscar novas alianças políticas, especialmente após uma possível condenação de Bolsonaro, atualmente em prisão domiciliar. A expectativa é que essa condenação leve o ex-presidente a cumprir pena em regime fechado, o que poderia impactar suas futuras articulações políticas.
Alianças para 2026
Além da anistia, os líderes discutiram estratégias para as eleições de 2026. Valdemar tem tentado costurar um entendimento entre o PP e o União Brasil para garantir apoios mútuos nos estados. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, também participou das conversas, ressaltando a importância da anistia para o futuro político de Bolsonaro.
Entretanto, o Centrão não está disposto a aprovar o projeto de anistia sem garantias concretas de que Bolsonaro escolherá Tarcísio como seu sucessor na corrida presidencial. Essa condição pode complicar as negociações e a formação de alianças, uma vez que a situação política do ex-presidente continua incerta.