- A cidade antiga de Babylon, no Iraque, está passando por um processo de revitalização.
- Projetos de restauração incluem a recuperação do Templo de Ninmakh e melhorias na gestão de água na Muralha Norte do Portão de Ishtar.
- Os esforços são apoiados pelo World Monuments Fund e financiados pela embaixada dos Estados Unidos em Bagdá.
- Em 2024, Babylon recebeu 43.530 visitantes iraquianos e 5.370 estrangeiros, superando os números de 2023.
- As novas paredes de contenção do Portão de Ishtar utilizam uma técnica antiga egípcia para preservar o monumento.
A antiga cidade de Babylon, localizada no atual Iraque, está passando por um processo de revitalização significativa. Projetos de restauração, como a recuperação do Templo de Ninmakh e melhorias na gestão de água na Muralha Norte do Portão de Ishtar, estão sendo finalizados, impulsionando o turismo cultural na região.
Os esforços de restauração, apoiados pelo World Monuments Fund e financiados em parte pela embaixada dos EUA em Bagdá, visam estabilizar e preservar as estruturas históricas de Babylon. O templo, dedicado à deusa mãe suméria, deve reabrir oficialmente neste outono, permitindo a realização de eventos culturais, incluindo o Festival de Babylon, que celebra a diversidade internacional.
Em 2024, Babylon registrou um aumento no turismo, com 43.530 visitantes iraquianos e 5.370 estrangeiros, superando os números de 2023. O inspetor de antiguidades e patrimônio, Raad Hamid Abdullah, destacou que a cidade se tornou um local popular para reuniões familiares e festas de casamento, reafirmando seu status como um símbolo do Iraque.
Desafios e Superações
Babylon, que já foi a capital do Império Neo-Babilônico sob o rei Nabucodonosor II, enfrentou séculos de guerras, saques e danos ambientais. Desde a invasão dos EUA em 2003, a cidade sofreu com a destruição e a ameaça do Estado Islâmico. Apesar disso, a cidade ressurge como um destino turístico, atraindo visitantes de várias partes do mundo.
Os projetos de restauração incluem técnicas tradicionais de construção em tijolos de barro, essenciais para a preservação do templo. O arquiteto Ahmed Abdelgawad lidera a formação de locais na arte de construção, utilizando materiais locais, como madeira de Mosul e barro de Babylon.
Avanços na Preservação
As novas paredes de contenção do Portão de Ishtar foram projetadas para gerenciar a água subterrânea, utilizando uma técnica antiga egípcia que melhora a preservação do monumento. Essas iniciativas são parte do Future of Babylon Project, que busca documentar e estabilizar as estruturas ao longo de um vasto território de 2.500 acres.
Com a conclusão dessas obras, Babylon não apenas recupera sua importância histórica, mas também se posiciona como um destino cultural em ascensão, atraindo tanto turistas locais quanto internacionais. A cidade, que já foi um centro de civilização, agora se reinventa, mostrando que, apesar dos desafios, a herança cultural pode ser preservada e celebrada.