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Próximos passos para os 20 reféns após retorno a Israel

Após setecentos trinta e sete dias, vinte reféns vivos retornam a Israel; avaliação médica inicial e possível transferência a hospitais para tratamento, com foco em reabilitação de longo prazo

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
One of the freed Israeli hostages, Alon Ohel, 24, was reported to have suffered serious injuries, including the loss of vision in one eye. Photograph: Ariel Schalit/AP
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  • Após mais de setecentos dias em Gaza, vinte reféns israelenses foram libertados e retornaram a Israel. O resgate ocorreu após o ataque de sete de outubro, com entrega dos reféns à Cruz Vermelha em Gaza e encaminhamento à base militar Re’im, no sul do país.
  • Os reféns são todos homens entre vinte e um e quarenta e oito anos. Passarão por avaliação médica inicial e, se necessário, serão transferidos para hospitais como Sheba, Ichilov e Rabin.
  • O estado de saúde dos reféns ainda não foi divulgado; Alon Ohel, 24 anos, teve ferimentos graves, incluindo perda de visão em um olho.
  • O Hospital Rabin, em Petah Tikva, criou a primeira Unidade de Reabilitação para Reféns do país, com fisioterapia, terapia ocupacional e apoio psicológico.
  • O governo preparou kits de boas-vindas para cada refém; especialistas destacam que a reabilitação pode levar meses ou anos e envolve também as famílias, com foco na recuperação e na retomada da vida.

Após mais de 700 dias em cativeiro em Gaza, 20 reféns israelenses foram finalmente libertados e retornaram a Israel. O resgate ocorreu após o ataque de 7 de outubro, e a prioridade agora é a recuperação e reabilitação dos ex-reféns.

Os reféns, todos homens com idades entre 21 e 48 anos, foram entregues à Cruz Vermelha em Gaza antes de serem levados para a base militar Re’im, no sul de Israel. Eles passarão por uma avaliação médica inicial e, se necessário, serão transferidos para hospitais como Sheba, Ichilov e Rabin para tratamento especializado. O estado de saúde dos reféns ainda é desconhecido, mas Alon Ohel, de 24 anos, sofreu ferimentos graves, incluindo a perda de visão em um olho.

Foco na Recuperação

Profissionais de saúde alertam para a complexidade das necessidades médicas e psicológicas dos reféns. O professor Hagai Levine, responsável pela equipe de saúde das famílias dos reféns, enfatizou a importância da reabilitação. Ele destacou que o processo deve envolver coordenação e responsabilidade, abrangendo não apenas os sobreviventes, mas também suas famílias.

O Hospital Rabin, em Petah Tikva, criou uma Unidade de Reabilitação para Reféns, a primeira desse tipo no país. O hospital já tratou ex-cativos em trocas anteriores e agora se prepara para atender os novos retornados. Os cuidados incluem fisioterapia, terapia ocupacional e apoio psicológico. Além disso, o governo israelense preparou kits de boas-vindas para cada refém, contendo mensagens do primeiro-ministro e itens pessoais.

Desafios Futuramente

A reabilitação é um processo que pode levar meses ou até anos. Especialistas alertam que complicações podem surgir muito tempo após a liberação. A Fórum de Famílias de Reféns e Desaparecidos ressaltou que a recuperação começa com a liberação, e não termina com ela. Os ex-reféns necessitam de um ambiente seguro e respeitoso para reconstruir suas vidas após a experiência traumática.

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