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Igrejas fortalecem proteção nos EUA e na Europa ante aumento de ataques

Igrejas na Europa e nos Estados Unidos elevam segurança após ataques a templos, com vigilância, controle de acesso e treinamentos de emergência

Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
A escalada de incidentes tem levado líderes religiosos e comunidades inteiras a reavaliar o que significa cultuar com segurança - Foto: Ilustrativa/FreePik
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  • Aumento de ataques a templos na Europa e nos Estados Unidos levou comunidades religiosas a reforçar a segurança, com tiroteio em Grand Blanc Township em 29 de setembro (quatro mortos) e agressão na sinagoga de Heaton em 2 de outubro.
  • Na Alemanha, a instalação de barreiras e a presença de policiais armados em sinagogas tornaram-se comuns; nos Estados Unidos, estratégias como câmeras de vigilância e controles de acesso foram adotadas.
  • Em Pittsburgh, sinagogas orientam membros a manter celulares por perto durante o Shabat como precaução.
  • Líderes religiosos destacam a importância de treinamentos em emergências e vigilância ativa para proteger fiéis, com exemplos de Eric Kroll e da Bispa Bonnie Perry.
  • O debate envolve equilibrar acolhimento e segurança, questões sobre porte de armas entre fiéis e necessidade de ampliar programas de subsídios para segurança, em meio a 415 incidentes em igrejas nos Estados Unidos em 2024.

A crescente onda de ataques a templos religiosos na Europa e nos Estados Unidos tem gerado uma resposta imediata das comunidades de fé. Recentes incidentes, como o tiroteio em Grand Blanc Township, que resultou em quatro mortes no dia 29 de setembro, e a agressão na sinagoga de Heaton, em 2 de outubro, têm intensificado as preocupações sobre a segurança nos locais de culto.

Em resposta a essa realidade alarmante, muitas igrejas e sinagogas estão implementando medidas rigorosas de proteção. O bispo anglicano Toby Howarth destacou o sentimento de medo que permeia os fiéis britânicos, afirmando que é essencial que as pessoas se sintam seguras ao entrar em um local de culto. Com isso, líderes religiosos têm reavaliado o que significa cultuar com segurança.

Medidas de Segurança

Na Alemanha, a instalação de barreiras e a presença de policiais armados em sinagogas tornaram-se comuns. Nos Estados Unidos, as comunidades judaicas e cristãs estão adotando estratégias que incluem câmeras de vigilância e controles de acesso. Em Pittsburgh, sinagogas estão instruindo os membros a manterem celulares por perto, mesmo durante o Shabat, como precaução.

Eric Kroll, da Federação Judaica da Grande Pittsburgh, enfatizou a importância de ensinar como agir em emergências, afirmando que isso empodera as pessoas a viverem com mais confiança. A Bispa Bonnie Perry, da Diocese Episcopal de Michigan, também implementou treinamentos focados em vigilância ativa, ressaltando que, embora as igrejas sejam casas de oração, a proteção dos fiéis é igualmente importante.

Desafios da Segurança

O aumento da segurança, no entanto, levanta dilemas. Membros da Metropolitan African Methodist Episcopal Church em Washington expressaram que a presença de guardas armados e policiais altera a atmosfera espiritual. A necessidade de equilibrar acolhimento e segurança torna-se um desafio diário para muitas congregações.

Enquanto algumas igrejas incentivam o porte de armas entre os fiéis, outras, como a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, proíbem essa prática. A pressão para ampliar programas de subsídios para segurança em locais religiosos tem aumentado, refletindo a urgência da situação. Dados indicam que o número de ataques a igrejas nos Estados Unidos quadruplicou nos últimos quatro anos, com 415 incidentes registrados em 2024.

A transformação dos templos, que antes eram refúgios de paz, em espaços de vigilância e cautela, levanta questões sobre a possibilidade de proteger sem perder a essência do acolhimento.

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