- A Rússia intensificou ciberataques contra países da OTAN, com aumento de vinte e cinco por cento no último ano, segundo a análise da Microsoft; o setor público é o mais visado.
- Os Estados Unidos foram os mais atingidos, correspondendo a vinte por cento dos ataques, seguidos pelo Reino Unido com doze por cento e pela Ucrânia com onze por cento; a Ucrânia é o único país fora da OTAN na lista.
- Os ataques têm como alvo prioritário o governo, representando um quarto de todas as ações cibernéticas.
- A vice-presidente de política de cibersegurança da Microsoft, Amy Hogan-Burney, afirmou que a atividade deve se intensificar nas áreas da OTAN; especialistas classificam as ações como parte de uma guerra híbrida que combina ciberataques, sabotagens e drone. A Polônia e a Dinamarca também relataram incidentes de drones russos.
- A Microsoft apontou que a Rússia utiliza a sua comunidade de cibercriminosos para realizar ataques, incluindo ransomware; o objetivo é pressionar de forma mais ampla a segurança e a diplomacia.
A Rússia intensificou seus ciberataques contra países da OTAN, com um aumento de 25% nos ataques no último ano. A análise da Microsoft revela que o setor público é o mais visado, refletindo a estratégia do Kremlin em sua “guerra híbrida” contra a Europa.
Os Estados Unidos foram os mais afetados, correspondendo a 20% dos ataques, seguidos pelo Reino Unido com 12% e a Ucrânia com 11%, a única na lista que não faz parte da aliança. Os ataques têm como alvo prioritário o governo, representando um quarto de todas as ações cibernéticas.
A Guerra Híbrida
A vice-presidente de política de cibersegurança da Microsoft, Amy Hogan-Burney, alertou que a expectativa é de que a atividade cibernética continue a se intensificar em áreas da OTAN. Especialistas têm classificado as ações da Rússia como parte de uma “guerra híbrida”, que combina ciberataques, ações de sabotagem e incursões com drones.
Recentemente, a ex-chefe do MI5, Eliza Manningham-Buller, destacou que o Reino Unido pode já estar em uma forma de guerra com a Rússia, dada a intensidade dos ciberataques. Outros países da OTAN também relataram incidentes, como Polônia e Dinamarca, que enfrentaram violações de espaço aéreo por drones russos.
Uso do Crime Cibernético
A Microsoft apontou que a Rússia está utilizando sua comunidade de cibercriminosos para realizar seus objetivos, aproveitando-se de ataques de ransomware que têm causado sérios danos a empresas e instituições públicas globalmente. O especialista Jamie MacColl afirmou que o aumento das operações cibernéticas reflete a abordagem mais ampla da Rússia em relação à segurança e diplomacia.
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