- A assistência militar dos Estados Unidos à Ucrânia caiu 43% em 2025, sinalizando mudança na estratégia do governo de Donald Trump e incerteza para Kiev.
- A União Europeia passou a ser a principal fornecedora de armas, substituindo o papel dos EUA no apoio ao país invadido pela Rússia.
- O presidente da Ucrânia, Volodímir Zelenski, visitou Washington buscando garantias de mais armamento, incluindo mísseis de cruzeiro Tomahawk, mas voltou sem novas promessas; Trump indicou que não há planos para envio, e não houve novas sanções contra a Rússia até encontro programado entre Trump e Vladimir Putin em Budapeste.
- O Institute for Kiel (Instituto de Kiel) confirmou que a assistência dos EUA, que era em média dois bilhões de euros mensais desde 2022, praticamente desapareceu nos últimos meses; desde agosto, não houve envio de novos armamentos, enquanto cerca de novecentos milhões de euros foram adquiridos por países da OTAN para envio à Ucrânia.
- Sobre o futuro, a reunião entre Trump e Zelenski evidenciou divergências: Zelenski acredita que apenas a pressão militar força Putin a negociar, enquanto Trump sugere abertura ao diálogo, o que pode complicar a posição da Ucrânia no cenário internacional.
A assistência militar dos Estados Unidos à Ucrânia caiu 43% em 2025, marcando uma mudança significativa no apoio ao país invadido pela Rússia. A nova estratégia do presidente Donald Trump, que busca uma relação equilibrada entre os dois lados do conflito, tem gerado incertezas para a Ucrânia. Historicamente, os EUA foram o principal fornecedor de armamentos, mas agora a União Europeia se destaca como a principal fonte de armas.
Recentemente, o presidente ucraniano, Volodímir Zelenski, visitou Washington na esperança de garantir mais apoio militar, incluindo os desejados mísseis de cruzeiro Tomahawk. Contudo, Zelenski voltou sem novas promessas, já que Trump indicou que não há planos para enviar os mísseis, além de não haver novas sanções contra a Rússia até uma reunião prevista entre Trump e Vladimir Putin em Budapeste.
Mudanças na Assistência Militar
O Instituto de Kiel, referência em monitoramento de ajuda militar, confirmou que a assistência dos EUA, que era em média de 2 bilhões de euros mensais desde 2022, praticamente desapareceu nos últimos meses. Desde agosto, os EUA não enviaram novos armamentos, enquanto cerca de 900 milhões de euros foram adquiridos por países da OTAN para serem enviados à Ucrânia.
Trump tem sido crítico da assistência militar oferecida por seu antecessor, Joe Biden, e agora condiciona o envio de armamentos a aquisições feitas por aliados. A situação é alarmante para a Ucrânia, que depende cada vez mais do apoio europeu, enquanto o Kremlin considera a venda de Tomahawks uma provocação, dada a capacidade de ataque que esses mísseis representam.
Perspectivas Futuras
A reunião entre Trump e Zelenski destacou as diferenças nas abordagens para resolver o conflito. Enquanto Zelenski acredita que apenas a pressão militar pode forçar Putin a negociar, Trump sugere que o presidente russo está aberto ao diálogo. Essa disparidade nas visões pode complicar ainda mais a situação da Ucrânia no cenário internacional.