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Líderes europeus chegam a acordo para usar ativos russos congelados na Ucrânia

UE pode aprovar até fim do ano empréstimo de €140 bilhões a Ucrânia, com ativos russos congelados no Euroclear como garantia; EUA incerto

Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Radosław Sikorski believes an agreement to use the aggressor’s money on behalf of the victim could be achieved by the end of the year. Photograph: Ukrinform/Shutterstock
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  • Líderes europeus estão próximos de um acordo para emprestar €140 bilhões à Ucrânia, usando ativos russos congelados, com conclusão até o fim do ano, segundo o ministro das Relações Exteriores da Polônia, Radosław Sikorski.
  • Os ativos congelados estão principalmente em mãos belgas, na agência Euroclear, que abriga cerca de €183 bilhões; a Bélgica busca garantias de que não ficará sozinha com os custos se o plano falhar.
  • Em Washington, ministros das Finanças do G7 discutiram a proposta da Comissão Europeia; a participação dos Estados Unidos é incerta, mas a ideia de usar os ativos como garantia para um empréstimo de baixo custo ganha apoio.
  • Questões legais sobre a legitimidade do uso dos ativos seguem em debate; a proposta prevê mudança no mecanismo de votação das sanções para maioria, o que pode contornar vetos de países como a Hungria.
  • França e Alemanha vinham resistindo por temer instabilidade da zona do euro, mas o apoio ao empréstimo para reparações tem avançado; a Ucrânia estima necessidade de US$ 50 bilhões em apoio externo para 2026.

Líderes europeus estão próximos de um acordo para emprestar €140 bilhões à Ucrânia, utilizando ativos russos congelados. A proposta, discutida entre membros da União Europeia e do G7, pode ser finalizada até o fim do ano, conforme afirmou o ministro das Relações Exteriores da Polônia, Radosław Sikorski.

A iniciativa visa apoiar o esforço de defesa da Ucrânia, que enfrenta um déficit orçamentário significativo devido à guerra. Os ativos congelados estão principalmente em mãos belgas, na agência Euroclear, que abriga cerca de €183 bilhões. A Bélgica busca garantias de que não ficará sozinha com os custos se o plano não for bem-sucedido.

Durante uma reunião recente em Washington, os ministros das Finanças do G7 discutiram a proposta da Comissão Europeia. Apesar da incerteza sobre a participação dos Estados Unidos, a ideia de usar os ativos congelados como garantia para um empréstimo de baixo custo à Ucrânia está ganhando apoio. O plano sugere que, após o conflito, a Rússia poderia usar esses fundos para cobrir reparações.

Desafios Legais e Políticos

Questões legais sobre a legitimação do uso dos ativos ainda estão em debate. A proposta da Comissão Europeia inclui uma mudança no mecanismo de votação das sanções, permitindo que sejam decididas por maioria, em vez de unanimidade, o que poderia contornar eventuais vetos de países como a Hungria.

A resistência de países como França e Alemanha, que temiam a instabilidade da zona do euro, parece estar diminuindo. O chanceler alemão, Friedrich Merz, recentemente se manifestou a favor de um empréstimo para reparações, destacando a necessidade de uma nova estratégia para pressionar a Rússia.

A urgência do financiamento é crescente, com a Ucrânia prevendo uma necessidade de $50 bilhões em apoio externo para 2026. A falta de progresso nas negociações de paz intensifica a pressão sobre os aliados europeus para garantir recursos adicionais.

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