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Ucrânia, não Gaza: EUA querem paz, mas pouca influência sobre a Rússia

Trump avança acordo na Ucrânia com apoio a mísseis de longo alcance; Zelenski se reúne, cúpula com Putin ocorre na Hungria, Qatar e Turquia intensificam mediação

Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Ucrânia, não Gaza: EUA querem paz, mas pouca influência sobre a Rússia
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  • Os EUA intensificam esforços para fechar um cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia, com Donald Trump apoiando a entrega de mísseis de longo alcance, e encontros entre o presidente da Ucrânia, Volodímir Zelenski, e Trump, além de uma cúpula prevista com Vladimir Putin na Hungria.
  • Zelenski e Andrii Yermak demonstram otimismo, acreditando que a influência de Trump pode ser crucial para a resolução do conflito na Ucrânia.
  • Trump ainda hesita em autorizar a entrega de mísseis de longo alcance, como os Tomahawk, que poderiam alterar o equilíbrio militar. Ele disse que ambos os lados deveriam parar onde estão e declarar vitória.
  • Analistas destacam que Gaza e Ucrânia apresentam realidades distintas: Mason Clark, do Instituto para o Estudo da Guerra, prevê guerra com duração de até cinco anos; George Friedman, da Geopolitical Futures, aponta a necessidade de criatividade nas negociações para um acordo duradouro.
  • Qatar e Turquia seguem como mediadores positivos; Erdogan emerge como ator-chave, mas a influência de Trump sobre a Rússia é considerada limitada. Zelenski sinaliza que o acordo da região pode abrir oportunidades de apoio dos EUA para a Ucrânia, segundo Yehor Cherniev.

A busca por um cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia ganha força com a recente aproximação dos Estados Unidos ao conflito. Donald Trump intensifica seus esforços, especialmente após o sucesso na mediação do acordo de paz no Oriente Médio. O presidente ucraniano Volodímir Zelenski e seu chefe de gabinete, Andrii Yermak, demonstram otimismo, acreditando que a influência de Trump pode ser crucial para a resolução da guerra na Ucrânia.

Encontros recentes entre Trump e Zelenski, além de uma cúpula prevista com Vladimir Putin na Hungria, sinalizam um novo foco nas negociações. Enquanto isso, Qatar e Turquia desempenham papéis significativos como mediadores, com o presidente turco Recep Tayyip Erdogan emergindo como um ator chave. A pressão econômica e diplomática dessas nações pode ser um fator decisivo para o avanço das negociações.

A Influência de Trump

Zelenski expressou apoio a Trump, afirmando que sua habilidade em forjar a paz no Oriente Médio pode ser replicada na Ucrânia. No entanto, Trump ainda hesita em autorizar a entrega de mísseis de longo alcance, como os Tomahawk, que poderiam mudar o equilíbrio militar. “Ambos [Ucrânia e Rússia] deveriam parar onde estão, que cada um declare vitória”, comentou Trump, revelando sua abordagem pragmática.

Enquanto isso, analistas destacam que as realidades geopolíticas de Gaza e Ucrânia são distintas. Mason Clark, do Instituto para o Estudo da Guerra, alerta que os objetivos russos permanecem maximalistas, e a guerra pode durar mais cinco anos. George Friedman, do Geopolitical Futures, sugere que a criatividade nas negociações será essencial para um acordo duradouro.

Mediação e Desafios

A mediação de Qatar e Turquia é vista como um elemento positivo, mas a influência de Trump sobre a Rússia é considerada limitada. Ksenia Svetlova, analista do Chatham House, ressalta que a dinâmica de poder entre os envolvidos é muito diferente. “O peso de Rússia, uma potência nuclear, é muito maior que o de Hamás,” afirma.

Por fim, o time de Zelenski acredita que o recente acordo no Oriente Médio pode abrir novas oportunidades para a Ucrânia, aumentando a atenção e os recursos dos EUA para o conflito. “Isto é uma vantagem para nós,” disse Yehor Cherniev, vice-presidente da Comissão de Segurança Nacional do Parlamento ucraniano.

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