- Zelenskyy vai a Londres nesta sexta-feira para participar da reunião da “coalition of the willing”, antes da cúpula entre os presidentes dos Estados Unidos e da Rússia em Budapeste, com o objetivo de buscar garantias de segurança para Kyiv e discutir a situação na Europa.
- A saída ocorre em meio a preocupações da União Europeia com a exclusão de Kyiv das discussões entre líderes; o presidente ucraniano expressou frustração após encontro em Washington, em que o pedido por mísseis Tomahawk foi negado e Trump repetiu demandas da Rússia, sugerindo que a Ucrânia ceda o Donbas.
- A União Europeia avalia um empréstimo de 140 bilhões de euros para Kyiv, originado de ativos congelados do banco central russo, como parte de uma mensagem de apoio à Ucrânia.
- A diplomata-chefe da União Europeia, Kaja Kallas, disse que o empréstimo de reparação visa mandar uma sinalização clara a Moscou e ressaltou a necessidade de incluir a Ucrânia e a Europa nas negociações de paz; o presidente francês, Emmanuel Macron, reforçou essa posição.
- Zelenskyy afirmou estar disposto a participar da cúpula em Budapeste, mas ainda não recebeu convite formal; a situação segue tensa e a reunião em Londres pode influenciar os desdobramentos.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, viaja a Londres nesta sexta-feira para participar de uma reunião da “coalition of the willing”. O encontro ocorre antes de uma cúpula esperada entre Donald Trump e Vladimir Putin em Budapeste. O objetivo de Zelenskyy é buscar garantias de segurança para Kyiv e discutir a situação da Ucrânia na Europa.
A visita acontece em meio a crescentes preocupações na União Europeia sobre a exclusão da Ucrânia das conversas entre os líderes. Zelenskyy expressou sua frustração após a recente reunião com Trump em Washington, onde o pedido da Ucrânia por mísseis Tomahawk foi negado. Durante essa conversa, Trump repetiu as demandas da Rússia, sugerindo que a Ucrânia deveria ceder a região do Donbas.
Apoio Financeiro da UE
Paralelamente, a União Europeia está considerando um empréstimo de 140 bilhões de euros para apoiar a Ucrânia. Esse financiamento seria proveniente de ativos congelados do banco central russo. A diplomata-chefe da UE, Kaja Kallas, ressaltou que a proposta de um “empréstimo de reparação” visa enviar uma mensagem clara a Moscou de que a comunidade internacional não desistirá da Ucrânia.
Kallas também enfatizou a importância de incluir a Ucrânia e a Europa nas negociações de paz. O presidente francês, Emmanuel Macron, reforçou essa posição, afirmando que os ucranianos devem estar presentes em qualquer discussão sobre seu futuro.
Zelenskyy indicou disposição para participar da cúpula em Budapeste, mas até o momento não recebeu um convite formal. A situação permanece tensa, com a expectativa de que a reunião em Londres possa influenciar os desdobramentos futuros.