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PM da Jamaica afirma que furacão Melissa causou dano próximo de um terço do PIB

O primeiro-ministro Andrew Holness afirma que os danos de Melissa equivalem a 28%–32% do PIB, elevam a dívida e suspendem regras fiscais; mortes chegam a 75

Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
A submerged house seen in Cave Valley, Jamaica on 2 November, after Hurricane Melissa made landfall. Photograph: Orlando Barría/EPA
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  • O furacão Melissa, o mais forte a atingir a Jamaica, causou prejuízos entre 28% e 32% do PIB, segundo o primeiro-ministro Andrew Holness, ocorrido na última semana.
  • Ao todo, foram confirmadas 75 mortes na região caribenha, sendo 32 na Jamaica e 43 no Haiti, com danos ampliados à infraestrutura.
  • Os prejuízos podem ficar entre US$ 6 bilhões e US$ 7 bilhões, levando a uma queda de 8% a 13% na produção nacional; o governo atuará com provisões de emergência e suspenderá regras fiscais.
  • A recuperação envolve buscar apoio financeiro de aliados regionais e agências de desenvolvimento; houve preocupação com possível aumento da dívida pública.
  • Desafios na recuperação incluem mais de 30 comunidades jamaicanas isoladas por estradas danificadas; milhares de trabalhadores do turismo ficaram sem emprego; no Haiti, 12 mil casas foram inundadas e o acesso à água potável está comprometido.

O furacão Melissa, o mais forte a atingir a Jamaica, causou danos estimados entre 28% e 32% do PIB do país, segundo o primeiro-ministro Andrew Holness. O desastre, que ocorreu na última semana, resultou em 75 mortes confirmadas em toda a região caribenha, sendo 32 apenas na Jamaica e 43 no Haiti.

Holness afirmou que os prejuízos financeiros podem variar de US$ 6 bilhões a US$ 7 bilhões, considerando os danos até agora avaliados. O impacto econômico imediato pode levar a uma queda de 8% a 13% na produção nacional. Para lidar com a situação, o governo jamaicano ativará provisões de emergência, suspendendo temporariamente as regras fiscais.

Danos e Resposta Governamental

O primeiro-ministro destacou que a situação pode elevar a dívida pública do país e que o governo buscará apoio financeiro de aliados regionais e agências de desenvolvimento. A força do furacão foi descrita como extrema, com cientistas alertando que as tempestades estão se intensificando devido ao aquecimento das águas do oceano.

Além dos danos materiais, o furacão afetou severamente a infraestrutura, particularmente nas áreas agrícolas e turísticas. Milhares de trabalhadores do setor de turismo ficaram sem emprego, e o custo dos alimentos pode aumentar devido à devastação das colheitas.

Desafios na Recuperação

A recuperação será dificultada pela falta de recursos, como helicópteros e profissionais de saúde. Holness mencionou que mais de 30 comunidades jamaicanas permanecem isoladas devido aos danos nas estradas. Ele enfatizou a necessidade de planejar a reconstrução com foco na resiliência às mudanças climáticas, incluindo a instalação de infraestruturas mais robustas.

O furacão também deixou sua marca no Haiti, onde 12 mil casas foram inundadas e o acesso à água potável foi comprometido. As autoridades locais ainda estão contabilizando os danos e buscando formas de recuperação.

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