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Lula anuncia 5 bilhões em fundo de florestas enquanto governo luta para fechar contas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou repasse de US$ 1 bilhão ao Fundo Florestas Tropiais para Sempre, em Belém, durante a Cúpula do Clima; será investimento, não doação

Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Presidente cobrou nações ricas por "anúncios igualmente ambiciosos" durante a COP 30 de Belém. (Foto: Sebastião Moreira/EFE)
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  • Lula anunciou investimento de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5,3 bilhões) no Fundo Florestas Tropiais para Sempre (TFFF) durante a Cúpula do Clima em Belém; o fundo será investimento, não doação, para remunerar países que preservem florestas.
  • A medida ocorre em meio a críticas à gestão fiscal do governo, com dificuldades para equilibrar as contas públicas.
  • O presidente defendeu maior protagonismo do Brasil nas negociações climáticas, pediu reforma na governança global e afirmou que Belém deve marcar a “COP da verdade”; o país já reduziu pela metade a área desmatada na Amazônia em dois anos e a nova NDC prevê reduzir as emissões entre 59% e 67% até 2030.
  • Lula citou uso de recursos do petróleo para financiar uma transição energética justa, citando a Petrobras como exemplo de empresa que precisa se adaptar às novas demandas.
  • O discurso conectou combate ao aquecimento global com luta contra fome e desigualdade, enfatizando planos de ação concretos e que não basta apenas prometer.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou, nesta quinta-feira (6), um investimento de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5,3 bilhões) no Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF) durante a Cúpula do Clima em Belém. Este fundo, que será oficialmente lançado no evento preparatório da COP 30, visa remunerar países que preservarem suas florestas. O anúncio ocorre em um contexto de críticas sobre a gestão fiscal do governo, que enfrenta dificuldades para equilibrar as contas públicas.

Lula enfatizou que o repasse ao TFFF é um investimento e não uma doação, ressaltando a necessidade de ações concretas para o combate às mudanças climáticas. Durante seu discurso, ele cobrou das nações ricas compromissos igualmente ambiciosos e destacou que essas nações, responsáveis pela maior parte das emissões históricas, devem honrar suas dívidas climáticas.

Protagonismo do Brasil nas Negociações Climáticas

O presidente também se posicionou em favor de um maior protagonismo do Brasil nas negociações internacionais sobre o clima. Ele pediu uma reforma na governança global, especialmente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Lula declarou que a Cúpula de Belém deve marcar o início da chamada “COP da verdade”, onde o compromisso do Brasil com o meio ambiente será demonstrado.

Ele mencionou que o país já reduziu pela metade a área desmatada na Amazônia em dois anos e que a nova Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) prevê a redução de 59% a 67% das emissões de gases de efeito estufa até 2030. O presidente também defendeu o uso de recursos do petróleo para financiar uma transição energética que seja justa e equitativa, citando a Petrobras como um exemplo de empresa que deve se adaptar às novas demandas energéticas.

Interligação entre Temas Ambientais e Sociais

Lula fez uma conexão entre o combate ao aquecimento global e a luta contra a fome e a desigualdade social. Ele afirmou que o compromisso com a crise climática deve estar diretamente relacionado ao enfrentamento da fome, destacando que as promessas precisam ser acompanhadas de planos de ação concretos. O presidente encerrou seu discurso enfatizando que a época das intenções vazias passou, e que agora é o momento de ações efetivas.

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