- James Marape, primeiro-ministro de Papua Nova Guiné, vai à COP thirty (COP30) em Belém, Brasil, com início em 10 de novembro, após ter ficado de fora da edição anterior em 2024 por frustração com grandes emissores.
- Ele já havia criticado as cúpulas climáticas, dizendo que são “longas em conversa e curtas em ação”; a participação neste ano foi motivada por sinais encorajadores de financiamento climático de países desenvolvidos.
- Marape defenderá finanças justas e destacará a importância das florestas e mares de Papua Nova Guiné, afirmando que o país é vítima das mudanças climáticas e também provedor de soluções.
- Durante a estadia em Belém, ele se reunirá com o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva para discutir conexão entre a região do Pacífico e a Amazônia, expansão de energia hidrelétrica e aumento das exportações de gás natural liquefeito (LNG) para mercados regionais.
- Organizações ambientais, como a Aliança Ambiental, ressaltam a necessidade de o governo abordar práticas insustentáveis para ser levado a sério no cenário internacional.
James Marape, primeiro-ministro de Papua Nova Guiné, participará da COP30 em Belém, Brasil, após ter se ausentado do evento anterior em 2024 por frustração com grandes emissores de carbono. Marape criticou as cúpulas climáticas, afirmando que são “longas em conversa e curtas em ação”. Sua decisão de comparecer neste ano é impulsionada por “sinais encorajadores” de financiamento climático de países desenvolvidos.
O evento começará no dia 10 de novembro e Marape pretende defender finanças justas, além de destacar a importância das florestas e mares de seu país. Ele enfatizou que Papua Nova Guiné é tanto uma vítima das mudanças climáticas quanto um provedor de soluções. “Nós teremos nossa voz na COP30 e garantiremos que nossos proprietários de terras se beneficiem dos esforços de conservação”, afirmou.
Cooperação com o Brasil
Durante sua estadia em Belém, Marape se reunirá com o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva. O primeiro-ministro destacou a necessidade de conectar a região do Pacífico e a Amazônia para enfrentar a crise climática e promover o crescimento sustentável. Ele também mencionou planos de expansão da energia hidrelétrica e aumento das exportações de gás natural liquefeito (LNG) para mercados regionais.
Além de discutir estratégias climáticas, Marape ressaltou a importância de garantir um financiamento climático justo para os proprietários de terras em seu país, que é considerado altamente vulnerável às mudanças climáticas. Organizações ambientais em Papua Nova Guiné, como a Aliança Ambiental, estão atentas às negociações, apontando que o governo precisa abordar suas próprias práticas insustentáveis para ser levado a sério no cenário internacional.