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Lula afirma que Acordo de Paris fica longe da meta e convoca líderes

Lula convoca líderes para revitalizar o Acordo de Paris, defender territórios indígenas e taxação de fortunas para financiar ação climática

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Lula diz que Acordo de Paris está longe da meta e faz apelo a líderes
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  • O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um apelo urgente durante a Cúpula do Clima em Belém, no último dia do evento, para revitalizar o Acordo de Paris, que busca limitar o aquecimento a 1,5°C; ele destacou que o objetivo ainda está longe de ser atingido e criticou a falta de ações efetivas.
  • Lula alertou que América Latina, Ásia e África enfrentam riscos severos, incluindo possível desaparecimento de ilhas devido ao aumento do nível do mar, e pediu revisão das Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs).
  • Para financiar as metas, propôs um mapa de caminhos que vise US$ 1,3 trilhão por ano em mitigação e adaptação, criticando a dependência de empréstimos que chegam aos países em desenvolvimento.
  • Sugeriu taxação de grandes fortunas, lembrando que 0,1% mais rico emite em um dia mais carbono que 50% mais pobres em um ano, e defendeu a criação de um Conselho do Clima na Organização das Nações Unidas para fortalecer ações.
  • Encerrando, enfatizou o multilateralismo como essencial e destacou que a COP30 será realizada em Belém em novembro, ressaltando a necessidade de atualização dos compromissos climáticos com participação de líderes de mais de 70 países.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um apelo urgente a líderes globais durante a Cúpula do Clima em Belém, no último dia do evento, para revitalizar o Acordo de Paris, que visa limitar o aquecimento global a 1,5°C. Lula destacou que o mundo ainda está longe de atingir esse objetivo e criticou a falta de ações efetivas para mitigar as mudanças climáticas.

O presidente alertou que América Latina, Ásia e África são regiões que correm riscos severos, como a possibilidade de desaparecimento de ilhas devido ao aumento do nível do mar. Ele enfatizou que omitir-se é condenar novamente os mais vulneráveis. Durante sua fala, Lula pediu uma revisão das Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), que são compromissos que os países assumem para reduzir suas emissões.

Propostas de Financiamento

Para alcançar as metas climáticas, Lula propôs um mapa de caminhos para o financiamento, com o objetivo de atingir US$ 1,3 trilhão por ano para mitigação e adaptação às mudanças climáticas. Ele criticou a forma como os recursos são atualmente disponibilizados, afirmando que a maioria chega aos países em desenvolvimento sob a forma de empréstimos, o que é eticamente questionável.

Além disso, Lula sugeriu a taxação de grandes fortunas como uma forma de financiar ações climáticas. Ele mencionou que o 0,1% mais rico do planeta emite em um dia mais carbono do que os 50% mais pobres durante um ano. O presidente argumentou que é legítimo exigir uma contribuição maior dos mais ricos e que a criação de um Conselho do Clima na ONU poderia fortalecer as ações coletivas.

Caminhos para o Multilateralismo

Lula finalizou sua fala defendendo o multilateralismo como essencial para enfrentar a crise climática, afirmando que a solução deve ser coletiva. Ele destacou que a Cúpula do Clima antecede a COP30, que ocorrerá em novembro, e que a atualização dos compromissos climáticos é fundamental para lidar com a urgência da situação. O evento reuniu líderes de mais de 70 países, reforçando a importância da colaboração internacional no combate às mudanças climáticas.

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