- Lideranças anunciaram a Coligação Aberta para Mercados de Carbono Regulamentados durante a Cimeira do Clima em Belém, Brasil, com o objetivo de criar um mercado global de créditos de carbono.
- A Coligação inclui Brasil, Reino Unido, Canadá, Chile, Alemanha, México, França, Armênia e Zâmbia e busca interoperabilidade entre sistemas nacionais existentes.
- O objetivo é definir um preço de referência internacional por tonelada de dióxido de carbono evitada e promover a harmonização de metodologias e a transparência nas negociações.
- O fórum é voluntário e visa compartilhar experiências em monitoramento, relatórios e verificação, buscando créditos de alta integridade para atender aos compromissos do Acordo de Paris.
- O lançamento funciona como prelúdio para a COP trinta, buscando maior liquidez, previsibilidade e confiança nos mecanismos de precificação dos créditos de carbono.
Líderes mundiais anunciaram a criação da Coligação Aberta para Mercados de Carbono Regulamentados durante a Cimeira do Clima, realizada em Belém, Brasil. O objetivo é estabelecer e regular mercados de créditos de carbono como uma estratégia efetiva no combate às mudanças climáticas.
A coligação, que inclui membros como Brasil, Reino Unido, Canadá, Chile, Alemanha, México, França, Armênia e Zâmbia, visa criar um mercado global de carbono. A ideia é integrar sistemas nacionais existentes e definir um preço de referência internacional para cada tonelada de emissões de dióxido de carbono evitadas. O documento divulgado destaca que a coligação explorará a interoperabilidade dos mercados regulamentados já existentes.
Além disso, a coligação se apresenta como um fórum voluntário que busca harmonizar metodologias e promover transparência nas negociações de créditos de carbono. Os líderes ressaltam a importância de compartilhar experiências e melhores práticas em monitoramento, relatórios e verificação, visando a utilização de créditos com alta integridade. A iniciativa é vista como essencial para que os maiores emissores de gases de efeito estufa cumpram os compromissos do Acordo de Paris.
Objetivos da Coligação
O Ministério das Finanças do Brasil, responsável pela proposta, enfatizou que a coligação pretende reduzir a fragmentação entre diferentes sistemas de negociação de créditos de carbono. O Brasil já está avançando na criação de um mercado regulamentado, com um projeto de lei em discussão no parlamento.
A coligação foi lançada como um prelúdio à 30.ª Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP30), que começa na próxima segunda-feira. Os membros acreditam que a coordenação internacional pode gerar liquidez, previsibilidade e confiança nos mecanismos de fixação de preços dos créditos de carbono, fundamentais para a descarbonização global.