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Forças de segurança do Iraque votam antecipadamente nas legislativas

Assembleias abriram às quatro em Lisboa para as eleições iraquianas: 21 milhões de eleitores, 1,3 milhão de forças de segurança, 7.700 candidatos, 25% de vagas para mulheres, 9 minorias, objetivo: trezentos e vinte e nove deputados

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
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  • Membros das forças de segurança do Iraque iniciaram o voto antecipado para as eleições legislativas, que vão eleger 329 deputados para um mandato de quatro anos, com vigilância do Irã.
  • As urnas abriram às 04h00 (horário de Lisboa), permitindo que 1,3 milhões de policiais e militares votassem antes do sufrágio geral, que terá 21 milhões de eleitores.
  • O sistema eleitoral reserva 25% das vagas para mulheres e nove assentos para minorias.
  • Este é o sexto pleito desde a queda de Saddam Hussein, em 2003; em 2021, a coalizão liderada pelo xiita Moqtad al-Sadr venceu, mas deixou o Parlamento, e a coligação pró-iraniana Quadro de Coordenação assumiu o controle, levando Mohamed Shia al-Sudani ao cargo de primeiro-ministro.
  • No contexto regional, o Irã busca manter influência no Iraque diante de tensões no Oriente Médio, com impactos esperados na relação entre grupos xiitas e o Irã.

Os membros das forças de segurança do Iraque iniciaram nesta terça-feira, 9 de novembro, o voto antecipado para as eleições legislativas. Este pleito, que visa eleger 329 deputados para um mandato de quatro anos, ocorre sob a vigilância do Irã, que busca manter sua influência no país.

As urnas abriram às 04h00 (horário de Lisboa), permitindo que 1,3 milhões de policiais e militares votassem antes do sufrágio geral, que contará com 21 milhões de eleitores. O sistema eleitoral prevê 25% das vagas destinadas a mulheres e nove assentos reservados para minorias, refletindo um esforço para garantir a representação diversificada no Parlamento.

Este é o sexto pleito desde a queda de Saddam Hussein, em 2003. As eleições de 2021 foram marcadas por uma significativa vitória da coalizão liderada pelo xiita Moqtad al-Sadr, que posteriormente abandonou o Parlamento, permitindo que a coligação pró-iraniana “Quadro de Coordenação” assumisse o controle, levando Mohamed Shia al-Sudani ao cargo de primeiro-ministro.

Contexto Regional

A influência do Irã no Iraque é uma preocupação contínua, especialmente após as recentes tensões no Oriente Médio. Desde o início da guerra em Gaza, em 2023, aliados do Irã, como o Hamas e o Hezbollah, sofreram perdas significativas. Além disso, a queda de Bashar al-Assad na Síria em 2024 enfraqueceu ainda mais a posição do Irã na região, tornando o Iraque um dos pilares de sua estratégia de influência.

As eleições atuais são vistas como um momento crucial para o futuro político do Iraque, com o resultado podendo impactar a dinâmica de poder entre os grupos xiitas e suas relações com o Irã. A expectativa é de que o novo governo enfrente desafios significativos, tanto internos quanto externos, enquanto busca estabilizar o país.

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